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Construcao e expressao de anticorpo humanizado a partir do anticorpo monoclonal contra a proteina de 70kda de sporotrix schenckii (p6e7)

Processo: 10/52123-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de janeiro de 2011 - 31 de dezembro de 2012
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Aplicada
Pesquisador responsável:Sandro Rogerio de Almeida
Beneficiário:Sandro Rogerio de Almeida
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Esporotricose  Anticorpos monoclonais  Imunoterapia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Anticorpos Monoclonais | Esporotricose | Imunoterapia

Resumo

Esporotricose é uma micose subcutânea que freqüentemente apresenta comprometimento linfático causada pelo fungo dimorfico térmico Sporotrix schenckii. Durante muito tempo a esporotricose foi descrita como uma doença de baixa incidência no Brasil, no entanto, relatos recentes mostram que não só o número de casos descritos vem aumentando como a incidência de formas clínicas mais graves ou atípicas da doença vem ocorrendo com maior freqüência. É comum em jardineiros, horticultores, floristas, mineradores, agricultores, pescadores e caçadores, além de ser considerada uma micose ocupacional. Entretanto, as manifestações extracutâneas da micose não se encontram na associação entre o homem e a atividade ocupacional, mas sim com fatores predisponentes como alcoolismo, transplante de órgãos, diabetes e imunodeficiências. Uma das alternativas de tratamento de doenças infecciosas é a imunoterapia. Dentre as possibilidades desse tratamento destacamos a utilização de anticorpos monodonais. Porém, como a maioria dos anticorpos monodonais são construídos em modelos murinos há uma certa limitação para a utilização em modelos humanos. Nesta abordagem, estão sendo utilizados a humanização de anticorpos. A humanização pode ser feita através do transplante de CDRs (regiões hipervariáveis da VH e VL) murinos para arcabouços humanos ou através do processo de ressurfacing. Nosso grupo caracterizou a atividade biológica da glicoproteína de 70 kDa (gp70), secretada pelas células leveduriformes de S. schenckii, visando a produção de anticorpos monodonais contra a fração de 70 kDa, denominada de AcMo P6E7. Por meio de ensaios de imunização passiva, foi observado que a administração do AcMo P6E7 em camundongos BALB/c foi capaz de modificar o curso da infecção experimental por S. schenckii, havendo uma diminuição da carga fúngica nos órgãos destes animais, apresentando atividade profilática e terapêutica na esporotricose experimental. Tendo em vista os resultados desenvolvidos em nosso laboratório pretendemos humanizar o anticorpo monodonal contra a fração de 70 kDa, visando sua utilização no tratamento da esporotricose humana. (AU)

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