Auxílio à pesquisa 10/52543-0 - Estrógenos, Progesterona - BV FAPESP
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Remodelação da matriz extracelular do endométrio de camundongos sob influência dos hormônios esteróides ovarianos

Processo: 10/52543-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Histologia
Pesquisador responsável:Telma Maria Tenório Zorn
Beneficiário:Telma Maria Tenório Zorn
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Estrógenos  Progesterona  Endométrio  Ciclo estral animal  Matriz extracelular 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Adamts | Camundongo | Endometrio | Hormonios Ovarianos | Matriz Extracelular | Versicam

Resumo

O Laboratório de Biologia da Reprodução & Matriz Extracelular tem se dedicado ao estudo da estrutura e fisiologia do endométrio em modelo de camundongo pela importância desta estrutura como interface materno-fetal durante a gestação de mamíferos. Muitas destas funções são moduladas pelos hormônios ovarianos estrógeno e/ou progesterona de modo que, transtornos espontâneos ou induzidos destes hormônios alteram o ciclo reprodutivo, impedem a decidualização do endométrio e, consequentemente, a implantação do blastocisto. Por outro lado, nossos estudos têm mostrado que os componentes da matriz extracelular (MEC) são remodelados de acordo com a fase da gestação. Recentemente, demonstramos que o versicam é modulado durante o ciclo estral. Nossos estudos em animais castrados e submetidos à reposição hormonal com estradiol e/ou progesterona confirmaram a participação destes hormônios como moduladores da expressão desta molécula. Mostramos ainda que esta remodelação ocorre de modo diferencial nos compartimentos uterinos. Além disto, nossas análises moleculares não mostraram relação direta entre a expressão gênica e a deposição da proteína na MEC. Pelo menos três hipóteses possíveis e não necessariamente excludentes podem ser consideradas para estes resultados: (i) uma ação não-genômica sobre a estabilidade do RNAm; (ii) uma ação sobre a expressão de metaloproteinases, promovendo uma degradação controlada da MEC; (iii) a existência de populações celulares com diferentes potenciais de resposta ao estímulo hormonal. Propomos então: (i) verificar se a estabilidade do RNAm do versicam é alterada sob influência de estradiol e progesterona; (ii) estudar a expressão de membros da família das metaloproteinases, nos tecidos uterinos. (AU)

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