Auxílio à pesquisa 10/17003-4 - Sepse, Espécies de oxigênio reativas - BV FAPESP
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Produção de espécies reativas de oxigênio e sistemas antioxidantes em plaquetas na sepse experimental

Processo: 10/17003-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de março de 2011
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2013
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Farmácia
Pesquisador responsável:Sisi Marcondes Paschoal
Beneficiário:Sisi Marcondes Paschoal
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Edson Antunes
Assunto(s):Sepse  Espécies de oxigênio reativas  Plaquetas sanguíneas  Lipopolissacarídeos 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:NADPH oxidase | Pi3K | Plaquetas | Src quinase | Farmacologia

Resumo

A sepse severa é responsável por inúmeros casos admitidos em hospitais, sendo que muitos deles evoluem a óbito, e é desencadeada, principalmente, por bactérias gram-negativas e gram-positivas. As bactérias gram-negativas desencadeiam a maior parte de seus efeitos através do lipopolissacáride (LPS). O LPS pode ativar muitos tipos de células levando a ativação do fator nuclear kB (NF-kB) que aumenta a expressão de genes específicos que codificam proteínas relacionadas à resposta inflamatória como citocinas, proteínas de adesão e enzimas como a cicloxigenase 2 (COX-2) e a óxido nítrico sintase induzível (iNOS). Durante a sepse ocorre também a geração de grandes quantidades de espécies reativas de oxigênio (EROs) como ânion superóxido (O2-) peróxido de hidrogênio (H2O2) e o radical hidroxila (OH) e de espécies reativas de nitrogênio (ERNs) como o óxido nítrico (NO) e o peroxinitrito (ONOO-) oriundo da reação entre NO e O2-. Evidências indicam a participação de EROs e ERNs na patogênese da sepse levando a disfunção múltipla de órgãos. Outro evento que ocorre na fase inicial da endotoxemia é a diminuição significativa do número de leucócitos e plaquetas do sangue periférico. Em humanos, há uma correlação positiva entre o número e o estado de ativação das plaquetas com a severidade da sepse. A ativação plaquetária leva a ativação de uma série de vias de sinalização incluindo aquelas envolvendo a Src quinase e fosfatidilinositol 3-quinase (PI3K), que contribuem para a firme adesão e estabilização do agregado plaquetário. Trabalhos mostram que estas enzimas podem modular a formação de EROs em diferentes células e também são responsáveis por mediar alguns efeitos do LPS. Há vários trabalhos que investigam os efeitos do LPS na adesão e agregação plaquetária, entretanto, é praticamente inexistente estudos sobre o efeito do LPS na produção de ROS em plaquetas e em seus sistemas antioxidantes. Portanto, propomos no presente trabalho, investigar as fontes geradoras de EROs e sistemas antioxidantes em plaquetas de ratos tratados com LPS. Além disso, pretendemos estudar o papel modulatório da Src e PI3K sobre a produção de EROs nas plaquetas destes animais. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
ELISA LOPES-PIRES, M.; ANTUNES NAIME, ANA C.; ALMEIDA CARDELLI, NADIA J.; ANJOS, DEBORA J.; ANTUNES, EDSON; MARCONDES, SISI. PKC and AKT Modulate cGMP/PKG Signaling Pathway on Platelet Aggregation in Experimental Sepsis. PLoS One, v. 10, n. 9, . (10/17003-4)