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O bem-estar animal e o abate humanitário na piscicultura: um estudo exploratório para uma sociologia da tecnologia

Processo: 11/06120-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de julho de 2011 - 31 de dezembro de 2013
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Sociologia - Outras Sociologias Específicas
Pesquisador responsável:Carlos Eduardo de Melo Viegas da Silva
Beneficiário:Carlos Eduardo de Melo Viegas da Silva
Instituição Sede: Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA). Universidade de São Paulo (USP). Pirassununga , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Elisabete Maria Macedo Viegas ; Fabiana Cunha Viana Leonelli ; Marcelo Machado de Luca de Oliveira Ribeiro ; Rubens Nunes
Assunto(s):Sociologia da tecnologia  Sociologia rural  Bem-estar do animal  Abate humanitário  Piscicultura 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Bem-estar Animal | Piscicultura | Social construction of technology - SCOT | Sociologia da Tecnologia | Sociologia Rural | Sociologia da Tecnologia

Resumo

A questão do bem-estar animal tem crescido em importância no Brasil. O bem-estar animal é aquele conjunto de práticas de manejo, criação, e abate que garante aos animais criados com o propósito de servir à alimentação humana um mínimo de estresse ou sofrimento. A pecuária de corte e a avicultura são as duas maiores cadeias da produção animal brasileira e se encontram mais adequadas aos métodos do bem-estar animal. Porém, na cadeia produtiva da piscicultura brasileira essa adequação se encontra em outra situação, pois mesmo para a piscicultura praticada fora do Brasil, a introdução desses novos métodos encontra dificuldades que necessitam serem resolvidas e que não se colocam para as outras cadeias da criação animal. Assim, ainda é motivo de alguma controvérsia acadêmica a determinação se, afinal, os peixes são ou não são, seres sensientes. Portanto, nesse particular, a extensão dos conhecimentos acadêmicos à piscicultura parece ser uma janela de oportunidade para o cientista social conhecer como um novo arranjo das técnicas socialmente construídas conseguirá obter êxito em se colocar como novo paradigma das práticas da criação desse tipo de animal. Esse movimento envolve diversos atores e diversos momentos ao longo de uma trajetória. Em primeiro lugar, se trata da produção de novos saberes no meio científico especializado para atender uma demanda social por uma nova ética que oriente a relação da sociedade humana com os animais dos quais se alimenta. Em segundo lugar, um saber tecnológico deverá um substituir empirismo técnico que não é mais eticamente aceitável; com uma reconfiguração das tecnologias e das relações sociais que elas implicam. Enfim, essa é uma oportunidade para se estudar, pesquisar e aplicar os conhecimentos sobre a Sociologia da Tecnologia, campo das Ciências Sociais ainda um tanto incipiente no Brasil. (AU)

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