Risco como estética, corpo como espetáculo

• Processo: 08/04802-6
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2008
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2009
• Área do conhecimento: Ciências Humanas - Psicologia - Psicologia Social
• Pesquisador responsável: Mary Jane Paris Spink
• Beneficiário: Mary Jane Paris Spink
• Instituição Sede: Setor de Pós-Graduação. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Artes Circo
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: acrobata | Arte | circo | Corpo | imagens do corpo | risco | Estudos do Corpo

Resumo

RESUMODiante da objetividade do risco há a ilusão do risco. Este é o problema maior deste trabalho: entender os mecanismos de criação de ilusão, de discurso de corpos e de estratégia de governos usando o risco como metáfora no corpo do acrobata circense. Essa ilusão, esse simulacro do risco, que esteve presente desde sempre na história do espetáculo do circo ajuda-nos a pensar sentidos que se colocam presentes no cotidiano como o risco-aventura, ou as práticas corporais de risco como algo desejado, buscado e aclamado na modernidade tardia. Este trabalho procura entender o risco como estética pela experiência e história do corpo espetáculo, mais especificamente do corpo acrobata. O caminho percorrido até chegar no corpo passa pela construção e pela criação do ambiente propício para a estética do risco: o espetáculo. A iluminação, a aparelhagem, o palco, o treinamento, o tempo, a história, as memórias corporais. Tudo isso envolve o espetáculo do risco, proporciona a sensação e a experiência estética, assim como uma forma de destradicionalização do risco que se faz visível não apenas na multiplicidade da aventura do corpo acrobata, mas também no uso metafórico do risco-aventura para referir-se à imponderabilidade e volatilidade dos riscos manufaturados presentes nas disposições do corpo. (AU)