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O profeta e o principal: a ação política ameríndia e seus personagens

Processo: 11/02758-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil
Vigência: 01 de maio de 2011 - 31 de outubro de 2012
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia - Etnologia Indígena
Pesquisador responsável:Renato Sztutman
Beneficiário:Renato Sztutman
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Povos indígenas  Xamanismo 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Antropologia Política | Chefia | Etnologia indígena | Pierre Clastres | povos tupi | xamanismo | Etnologia e história indígena

Resumo

Este livro (versão revista e ligeiramente modificada de minha tese de doutorado) parte de uma interrogação sobre a articulação, nos antigos Tupi da costa brasílica (séculos XVI e XVII), entre profetismo e domínio político. Para tanto, ele revisita discussões caras à história da antropologia, como aquelas promovidas por Pierre e Hélène Clastres - o primeiro fortemente engajado no projeto de uma antropologia política. Cruzando os dados do passado (advindos de uma certa historiografia) com as etnografias sobre povos ameríndios do presente, este trabalho propõe uma reflexão mais geral sobre a ação política ameríndia, tendo em vista as maneiras pelas quais se constituem nas terras baixas da América do Sul sujeitos singulares ("pessoas") e coletivos ("grupos"), lideranças e unidades sociopolíticas, mas também os mecanismos que impedem, a todo o momento, que estes se estabilizem, se enrijeçam, congelem assimetrias. O livro está dividido em três partes, seis capítulos e um prólogo. A primeira parte propõe uma releitura crítica tanto dos trabalhos de Pierre e Hélène Clastres quanto das análises historiográficas e etnológicas sobre os povos Tupi-Guarani dos séculos XVI e XVII. A segunda parte tem como foco a figura dos líderes de guerra e os coletivos que eles engendram. A terceira parte põe em evidência o lugar de xamãs e profetas no processo de composição e dissolução de coletivos, lançando luz sobre a relação entre profetismos e ação política. (AU)

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