O romance de aventura europeu e a construção do outro: uma análise de O mundo perdido, de Arthur Conan Doyle

• Processo: 11/50893-6
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil
• Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2011
• Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2012
• Área do conhecimento: Ciências Humanas - Sociologia - Outras Sociologias Específicas
• Pesquisador responsável: Maria Celeste Mira
• Beneficiário: Maria Celeste Mira
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Sociais. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Gêneros literários Romance Literatura de viagens Análise de texto Colonialismo Livros Publicações de divulgação científica
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Arthur Conan Doyle | Colonialismo | Literatura De Viagem | O Mundo Perdido | Romance De Aventura

Resumo

Este trabalho se propõe a estudar o romance de aventura europeu, gênero altamente popular produzido sobretudo no final do século XIX e início do século XX, mas que encontra ecos nas narrativas de massa até hoje. A partir da análise de uma obra específica, o romance de aventura "O mundo perdido", escrito em 1912 por Arthur Conan Doyle, foram estudadas as representações da natureza, dos povos de terras colonizadas e das mulheres, que esse gênero romanesco vê de modo dicotômico, opondo-os à cultura, aos povos europeus e aos homens. Além disso, analisamos a representação do próprio herói viril do romance, modelo de civilização, de virilidade e de cultura, dentro do pensamento do romance de aventura. Foram tecidas também comparações e relações entre "O mundo perdido" e outros romances de aventura da época, com o intuito de constituir algo como uma tipologia desse gênero romanesco. (AU)