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Ação de antioxidantes no meio diluente na criopreservação de sêmen equino

Processo: 11/09649-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de novembro de 2011 - 31 de outubro de 2013
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Reprodução Animal
Pesquisador responsável:Frederico Ozanam Papa
Beneficiário:Frederico Ozanam Papa
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Gabriel Augusto Monteiro
Assunto(s):Equinos  Criopreservação animal  Antioxidantes 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:antioxidante | Catalase | Diluente | garanhão | melatonina | radicais livres | Biotecnologia de sêmen

Resumo

A criopreservação de sêmen equino ganha cada vez mais espaço no mercado por prolongar o tempo de armazenamento, oferecendo vantagens que vão desde um melhor aproveitamento genético até a comercialização e utilização deste sêmen. Ao manter os espermatozóides a baixas temperaturas, reduzimos seu catabolismo espermático gerador de subprodutos evitando maiores danos aos espermatozóides. Entretanto, a plena difusão desta biotécnica é limitada pelo estresse oxidativo. Este processo refere-se ao desequilíbrio entre as moléculas antioxidantes e as moléculas pró-oxidativas produzidas, também chamadas de espécies reativas de oxigênio (reactive oxigen species - ROS). Dentre as lesões que este desequilíbrio pode ocasionar à célula espermática, podemos destacar a peroxidação da membrana lipídica, comprometimento da integridade do DNA e apoptose. As consequências diretas dessas lesões serão refletidas na morfologia e funcionalidade do espermatozóide, prejudicando sua capacidade fertilizante. O processo de criopreservação do sêmen aumenta a produção de ROS, bem como diminui a sua defesa antioxidante. As células possuem um sistema de defesa antioxidante enzimático e não enzimático. No sistema enzimático, diversas enzimas estão envolvidas nesse mecanismo, dentre as quais podemos destacar: a superóxido dismutase (SOD) que remove o radical superóxido, convertendo-o em peróxido de hidrogênio; a catalase (CAT) que destrói o peróxido de hidrogênio, convertendo-o em água e oxigênio; a glutationa peroxidase (GPx) que é a mais importante na remoção de peróxido das células. Em relação ao sistema não enzimático, fazem parte compostos de baixo peso molecular, incluindo as vitaminas C e E, e a melatonina que, recentemente, foi confirmada como antioxidante de vários tecidos, detectada sua presença no plasma seminal, bem como de seus receptores na membrana espermática. Considerando que o plasma seminal constitui uma fonte natural de proteção antioxidante aos espermatozóides e, que no processo de criopreservação, o mesmo é removido, acredita-se que vários danos poderiam ser minimizados se este processo mantivesse uma determinada quantidade de plasma. (AU)

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