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Aspectos fisiológicos e genéticos que caracterizam bactérias dos gêneros Klebsiella e Enterobacter isoladas de cana-de-açúcar ou de casos clínicos humanos

Processo: 11/14457-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de novembro de 2011 - 31 de dezembro de 2013
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Biologia e Fisiologia dos Microorganismos
Pesquisador responsável:Heloiza Ramos Barbosa
Beneficiário:Heloiza Ramos Barbosa
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados: Mariana Brolezzi Gomes Latarullo ; Nilton Erbet Lincopan Huenuman
Assunto(s):Resistência microbiana a medicamentos  Micro-organismos endofíticos  Antibióticos 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Bactérias endofíticas | Bactérias rizosféricas | Enterobacter | Klebsiella | Resistência aos antibióticos | Biologia molecular

Resumo

Infecções por patógenos oportunistas aumentam drasticamente em consequência da medicina moderna e procedimentos invasivos. Muitos destes patógenos podem ser encontrados em reservatórios naturais como a rizosfera. Nesse ambiente, bactérias dos gêneros Enterobacter e Klebsiella atuam em associações com as plantas promovendo o crescimento vegetal pela produção de fitormônios, facilitando a captura de nutrientes e por possuírem a capacidade de reduzir nitrogênio atmosférico a amônia, sua forma combinada, que possibilita sua assimilação pela planta, um processo denominado fixação biológica de nitrogênio (FBN). Enterobacter spp e Klebsiella spp são comumente encontrados em águas e esgotos, bem como no trato intestinal de animais de sangue quente, podendo causar infecções do trato urinário ou como agentes de pneumonia. As infecções associadas costumam ser adquiridas em hospitais, principalmente por pacientes imunodeprimidos, sendo necessária a instauração de terapias antimicrobianas com antibióticos de amplo espectro, uma vez que estes gêneros apresentam resistência aos antimicrobianos comercializados. Os antibióticos atuam como um fator ecológico que pode afetar comunidades bacterianas, selecionando populações que exibem mecanismos de resistência intrínseca ou adquirida, que podem ser mediados por elementos genéticos como plasmídeos e/ou integrons. Os efeitos dos antibióticos incluem alterações em estruturas filogenéticas, disseminação da resistência e distúrbios em microssistemas. Embora sejam amplamente conhecidos os mecanismos de resistências não existe informação de como estes eventos genéticos podem influencia na virulência e nos processos fisiológicos de bactérias oportunistas de interesse clínico e ambiental. Assim, através de testes fisiológicos e moleculares, este trabalho tem como objetivo comparar dados obtidos de amostras ambientais e clínicas, em relação à resistência a antibióticos, fatores de virulência, capacidade de fixar N2, produção de substâncias promotoras de crescimento vegetal, antifúngicos e a capacidade de colonização de plantas micropropagadas de cana-de-açúcar, além de verificar sua proximidade genética através de seqüenciamento de genes housekeeping. Os resultados permitiram inferir sobre a possibilidade da seleção de cepas clínicas em ambientes de rizosfera assim como hipotetizar a aquisição de isolados hospitalares a partir do ambiente. (AU)

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