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Influência de polimorfismos dos genes dos receptores de dopamina D2 e de somatostatina SST2 e SST5 nas manifestações clínicas e na resposta ao tratamento de pacientes portadores de adenomas hipofisários

Processo: 11/19932-5
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2012
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2014
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Genética Humana e Médica
Pesquisador responsável:Andrea Glezer
Beneficiário:Andrea Glezer
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Farmacogenética  Polimorfismo genético  Receptores de somatostatina  Adenoma hipofisário secretor de hormônio do crescimento  Dopaminérgicos  Receptores dopaminérgicos 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Adenoma hipofisário | Farmacogenética | Polimorfismo | Receptor de dopamina | receptores de somatostatina | Endocrinologia

Resumo

Os adenomas hipofisários correspondem de 10% a 25% de todas as lesões selares e pode ser classificado de acordo com tamanho tumoral (micro ou macroadenoma) e com seu perfil de secreção hormonal: adenoma clinicamente não funcionantes (ACNF), prolactinomas, somatotrofinomas, corticotrofinomas, tireotrofinomas e gonadotrofinomas. O quadro clínico decorre da hipersecreção hormonal e dos efeitos de massa. A adenomectomia é o tratamento primário para corticotrofinomas, ACNF, somatotrofinomas não invasivos ou com compressão quiasmática e prolactinomas resistentes ao tratamento medicamentoso. O tratamento clínico pode ser realizado com agonista dopaminérgico (AD) e a resposta ocorre em cerca de 80% dos prolactinomas, 10% dos ACNF e 36% dos corticotrofinomas. A resposta ao tratamento clínico depende da expressão tumoral dos receptores dopaminérgicos D2 e de seus subtipos (curto e longo). Adicionalmente, estudo recente apontou para o papel do polimorfismo do gene do receptor D2 em prolactinomas na resposta a esse tratamento clínico. Outra classe de drogas disponível para o tratamento de somatotrofinomas e corticotrofinomas são os análogos da somatostatina (AS), capazes de promover controle hormonal em cerca de 64% dos somatotrofinomas e 76% dos corticotrofinomas quando utilizado análogo multiligante. A resposta a esse tratamento depende basicamente da presença de receptores de somatostatina SSTR2 e SSTR5 no tumor. Há descrição de mutação e polimorfismo no gene do SSTR5 envolvidos no mecanismo de resistência a esse tratamento. Nosso estudo tem como principal objetivo aprofundar a relação entre polimorfismo dos genes dos receptores D2, SSTR2 e SSTR5 e a eficácia ao tratamento com agonistas dopaminérgicos e análogos de somatostatina em adenomas hipofisários. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
BUENO, C. B. F.; TRARBACH, E. B.; BRONSTEIN, M. D.; GLEZER, A.. Cabergoline and prolactinomas: lack of association between DRD2 polymorphisms and response to treatment. Pituitary, v. 20, n. 3, p. 295-300, . (11/19932-5)