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São Paulo e os estrangeiros: territórios e lugares: comprar, vender, comer 1870/1950

Processo: 12/07942-9
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2012
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2014
Área do conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Arquitetura e Urbanismo - Fundamentos de Arquitetura e Urbanismo
Pesquisador responsável:Ana Lucia Duarte Lanna
Beneficiário:Ana Lucia Duarte Lanna
Instituição Sede: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):História da arquitetura  História cultural  Planejamento territorial urbano  São Paulo (SP)  Estrangeiro 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:estrangeiros | História Cultural | História da Cidade | História da Cidade

Resumo

O propósito deste projeto de pesquisa é relacionar processos espaciais e sociais em curso na cidade de São Paulo a partir de finais do século XIX, examinando-os a partir da presença e atuação de estrangeiros que constituem, em suas práticas e redes de sociabilidade, a própria cidade. Enfrentaremos este tema priorizando as questões relacionadas às praticas alimentares dos estrangeiros, sua incorporação nos hábitos alimentares locais e a inserção destes estrangeiros nos lugares de comercialização então instituídos na cidade. O recorte espacial privilegiado, mas não exclusivo, será o bairro do Bexiga. Algumas questões definem os percursos da investigação proposta: Quem eram estes moradores e como construíram seu cotidiano, suas identidades e foram definindo os usos possíveis da região e da cidade? Que sociabilidades construídas mesclam imigrantes, pobres, prestadores de serviços urbanos e grupos de uma classe média? Como, apesar das transformações de seus moradores, ao bairro associa-se de forma permanente a imagem dos italianos? Como a construção de um lugar através de práticas sociais compartilháveis como a alimentação nos permite compreender sobre a construção do estrangeiro e do imaginário de uma cidade que se faz metrópole pela incorporação de alguns legados e pelo apagamento das marcas de distinção étnica? Como estas práticas alimentares possibilitam compreender as articulações entre os bairros e a cidade e entre a cidade e os locais de origem. Analisaremos as práticas alimentares e mercantis construídas pelos estrangeiros numa perspectiva que toma como central a mundialização dos mercados gerando novas formas alimentares resultantes dos contatos e trocas culturais assim como da difusão de produtos e práticas alimentares em escala global. (AU)

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