Auxílio à pesquisa 12/07878-9 - Farmacocinética, Epilepsia - BV FAPESP
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Influência do verapamil na farmacocinética da oxcarbazepina e dos enantiômeros da 10-hidroxicarbazepina e suas relações com a perfusão cerebral em voluntários sadios

Processo: 12/07878-9
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2012
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2014
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Clínica
Pesquisador responsável:Vera Lúcia Lanchote
Beneficiário:Vera Lúcia Lanchote
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Eduardo Barbosa Coelho ; Lauro Wichert Ana ; Osvaldo Massaiti Takayanagui ; Veriano Alexandre Junior
Assunto(s):Farmacocinética  Epilepsia  Oxcarbazepina  Verapamil  Interações de medicamentos  Tomografia computadorizada por emissão de fóton único 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:enantiômeros | farmacocinética | interação de fármacos | Oxcarbazepina | tomografia por emissão de fóton único | Verapamil | Farmacocinética

Resumo

A oxcarbazepina (OXC) é um fármaco indicado no tratamento de crises epilépticas parciais ou crises tônico-clônicas generalizadas em adultos e crianças. O metabólito 10,11-dihidroxi-10-hidroxi-carbazepina (MHD) apresenta atividade farmacológica, possui um centro quiral na posição 10, tendo como enantiômeros o (S)-(+)- e o R-(-)-MHD. O MHD é substrato da glicoproteína-P (Pgp), um transportador de efluxo presente na barreira hematoencefálica. O verapamil é um fármaco inibidor da Pgp em vários tecidos incluindo o cérebro. O presente estudo pretende avaliar a influência do verapamil na farmacocinética da oxcarbazepina e dos enantiômeros do metabólito MHD e suas relações com a perfusão cerebral em voluntários sadios. O estudo cruzado será realizado em três fases e incluirá 08 voluntários sadios, os quais receberão uma dose do radiofármaco etilenodicisteína marcado com Tecnécio-99m (99mTc) por via endovenosa e serão submetidos ao SPECT cerebral. Na segunda fase farão um tratamento de cinco dias, com 300 mg/12h de oxcarbazepina e no quinto dia serão adquiridos os SPECTs 4, 6 ou 12 h após a administração do fármaco e as amostras seriadas de sangue serão coletadas no intervalo de dose de 12h da administração da oxcarbazepina. Na terceira fase, os voluntários sadios farão um tratamento de cinco dias, com 300 mg/12h de oxcarbazepina e 80 mg/8h de verapamil. Os SPECTs serão adquiridos 4, 6 ou 12 h após a administração do fármaco e as amostras seriadas de sangue serão coletadas no intervalo de dose de 12h da administração da oxcarbazepina. As concentrações plasmáticas da OXC e dos enantiômeros do MHD serão avaliadas por LC-MS/MS acoplado a coluna de fase estacionária quiral. A análise farmacocinética será realizada empregando o programa WinNonlin e os testes estatísticos serão realizados com o auxílio do software GraphPad Instat, sendo a significância fixada em p<0,05. A análise populacional dos parâmetros farmacocinéticos e a correlação entre a concentração plasmática da OXC e dos enantiômeros do MHD e o sinal do SPECT serão realizadas com auxílio do programa NONMEM (Non-linear mixed effect model). (AU)

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