Busca avançada
Ano de início
Entree

Estudo do perfil de coagulação em pacientes oncológicos com injúria renal aguda (IRA)

Processo: 12/00224-3
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de setembro de 2012 - 31 de agosto de 2014
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Luis Yu
Beneficiário:Luis Yu
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Elbio Antonio D'Amico ; James Hung
Assunto(s):Nefrologia  Neoplasias  Lesão renal aguda  Uremia  Hemostasia  Coagulação  Choque séptico  Sepse 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:coagulopatia | Injúria renal aguda (IRA) | Oncologia | Perfil de coagulação | uremia | Nefrologia e Hematologia

Resumo

Pacientes com câncer frequentemente apresentam distúrbio de coagulação, que pode se manifestar clinicamente na forma de trombose ou simples alteração nos exames laboratoriais de hemostasia. O estado pró-coagulante do câncer é secundário a diversos fatores: a indução da atividade pró-coagulante pelo tumor; a estase vascular devido à obstrução do fluxo sanguíneo pelo tumor; a imobilidade do paciente (paciente acamado); o uso de quimioterápicos; e a presença de cateter venoso central. A injúria renal aguda (IRA), termo utilizado para o declínio súbito da função renal, é comum em pacientes oncológicos e pode ocorrer como consequência do próprio câncer (rim do mieloma, obstrução renal); do tratamento (lise tumoral, nefropatia induzida por drogas, procedimentos cirúrgicos); ou sepse secundário à imunossupressão causada pela quimioterapia. A IRA é encontrada em até 67% dos pacientes em UTI e associada com alta mortalidade, além de resultar em maior custo e tempo na internação hospitalar. O sangramento causado pela uremia é uma complicação que pode ocorrer em pacientes com falência renal. O efeito da interação da IRA na coagulação dos pacientes com câncer ainda não está elucidado. Objetivo: Estudar o perfil de coagulação dos pacientes oncológicos com sepse grave ou choque séptico e avaliar o efeito da IRA na coagulação destes pacientes Método: Serão estudados pacientes oncológicos admitidos nas Unidades de Terapia Intensiva do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP) no período de julho de 2012 a junho de 2013, com diagnóstico de sepse grave ou choque séptico. A coleta de exames de sangue será realizada nos seguintes tempos, de acordo com a evolução clínica dos pacientes: 1. A primeira amostra no momento da admissão na UTI de todos os pacientes que preencherem os critérios de inclusão 2. Se nas primeiras 48 horas, o paciente evoluir para IRA-AKIN1, haverá a coleta da segunda amostra de exames. Ao progredir para IRA-AKIN2, haverá a coleta da terceira amostra. E se progredir para IRA-AKIN3, haverá a coleta da quarta amostra. 3. Se nas primeiras 48 horas, o paciente evoluir diretamente para IRA-AKIN2, haverá a coleta da segunda amostra de exames. E se progredir para IRA-AKIN3, haverá a coleta da terceira amostra. 4. Se nas primeiras 48 horas, o paciente evoluir diretamente para IRA-AKIN3, haverá a coleta apenas da segunda amostra. 5. Se o paciente não evoluir com IRA nas primeiras 48 horas, haverá a coleta de uma segunda amostra neste período. O perfil de coagulação a ser estudado compreende: TP, TTPA, D-dímero, fibrinogênio, fator VIII, avaliação de adesão e agregação plaquetária com Impact-R, tromboelastografia (para avaliar o perfil completo da coagulação) e avaliação da geração de trombina. Dados clínicos e epidemiológicos serão obtidos a partir de prontuários. Diferentemente do que ocorre atualmente na prática clínica, onde somente algumas etapas da cascata da coagulação são estudadas, os resultados desse projeto, ao incluir a tromboelastografia e a geração de trombina, fornecerão informações globais e detalhadas de toda a cascata da coagulação. Critérios de inclusão: todos os pacientes maiores que 18 anos, portadores de tumor sólido ou hematológico, admitidos na UTI do ICESP com diagnóstico de sepse grave ou choque séptico serão elegíveis. Critério de exclusão: pacientes com insuficiência renal crônica em programa regular de diálise; paciente com coagulopatia prévia ou história familiar de coagulopatia. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o auxílio:
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias (0 total):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)