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O uso de simuladores realísticos traz benefício na performance cirúrgica? Uma análise prospectiva randomizada

Processo: 12/16069-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de novembro de 2012 - 31 de outubro de 2014
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Cirurgia
Pesquisador responsável:Carlo Camargo Passerotti
Beneficiário:Carlo Camargo Passerotti
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Procedimentos cirúrgicos urológicos  Laparoscopia  Colecistectomia laparoscópica  Exercício de simulação 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aprendizado | Cirurgia | simuladores realísticos | Urologia

Resumo

Indiscutivelmente, o advento da laparoscopia revolucionou a técnica cirúrgica. O aperfeiçoamento da técnica e dos aparelhos utilizados desde seu início faz com que hoje a laparoscopia seja considerada padrão-ouro em muitos procedimentos. A aquisição de habilidade nesse campo é, portanto, essencial para o cirurgião moderno. Assim como o estabelecimento de formas eficazes de aprendizado e treinamento é uma necessidade para a educação médica. Os tradicionais modelos de aprendizado em cirurgia não se adequam com perfeição ao ensino da laparoscopia. As diferenças anatômicas, a ausência de sangramento e a importante questão ética são entraves apresentados pela dissecção de cadáveres e uso de animais. Logo, surgiram desse contexto - e necessidade - os simuladores cirúrgicos virtuais e realísticos. Os simuladores cirúrgicos virtuais representaram um importante passo no treinamento laparoscópico, e foram extensamente abordados pela literatura, em diferentes cenários e situações. Os simuladores realísticos, por outro lado, foram muito pouco abordados na literatura, não havendo dados relevantes sobre vantagens e desvantagens, ou ainda consenso sobre a validação do seu uso no ensino da cirurgia laparoscópica. Objetivo. O objetivo desse trabalho é, portanto, avaliar se o uso de simuladores cirúrgicos realísticos trazem benefício na aquisição de habilidade laparoscópica. Materiais e métodos. Dez alunos da Faculdade de Medicina da USP serão divididos em dois grupos: um realizará 5 colecistectomias videolaparoscópicas, o outro treinará semanalmente por dez semanas no simulador realístico e depois fará 5 colecistectomias videolaparoscópicas. Os resultados dos dois grupos serão confrontados quanto a sangramento, tempo cirúrgico total e tempo para realização de cada etapa da operação. (AU)

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