Auxílio à pesquisa 12/50519-0 - Escravidão, Africanos - BV FAPESP
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Capoeiras e valentões na história de São Paulo (1830 - 1930)

Processo: 12/50519-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2012
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2013
Área do conhecimento:Ciências Humanas - História - História do Brasil
Pesquisador responsável:Maria Cristina Cortez Wissenbach
Beneficiário:Maria Cristina Cortez Wissenbach
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Escravidão  Africanos  Samba  Capoeira  Abolicionismo  São Paulo  Livros  Publicações de divulgação científica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Abolicionismo | Africanos | Capoeira | Escravidao | Samba | Sao Paulo

Resumo

Até meados do século XX, a capoeira teve seu potencial, enquanto registro de ações e vontades de africanos escravizados e seus descendentes, ignorado pelo estudo histórico. A partir de pesquisas específicas sobre tal manifestação, a historiografia sobre o tema avançou de maneira significativa. Primeiro, mais focada em dois estados conhecidos como palmas da capoeira moderna, Rio de Janeiro e Bahia. Em seguida, com novos trabalhos sobre outras áreas, como Pernambuco, Pará e Maranhão. São Paulo foi cenário de uma escravidão vigorosa que avançou por todo o século XIX e explorou milhares de almas. Pesquisas sobre a vida dos cativos no território paulistas, nesse período, demonstraram, ainda que de maneira tênue, que a capoeira estava presente no cotidiano das cidades em processo de urbanização. Com o objetivo de compreender melhor como esta atividade se imbricava nas engrenagens da sociedade paulista ao longo dos oitocentos e nas primeiras décadas do século XX, desenvolvemos uma investigação sobre esta manifestação na capital e em outros espaços urbanos, através da análise de fontes de naturezas diversas reminiscências, jamais, posturas e atas de câmaras municipais, livros de presos e outros registros policiais, documentos do poder judiciário. De maneira mais ampla, esperamos contribuir com as discussões sobre o processo de formação dessa arte marcial de raízes africanas, desenvolvida no Brasil e, hoje praticada no mundo inteiro. (AU)

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