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Termocronologia de baixa temperatura em estruturas de impacto brasileiras: datação e evolução térmica

Processo: 12/51318-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2013
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2015
Área do conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Geologia
Pesquisador responsável:Alvaro Penteado Crósta
Beneficiário:Alvaro Penteado Crósta
Instituição Sede: Instituto de Geociências (IG). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Termocronologia  Datação geológica  Mudança climática  Meteoritos  Evento de impacto 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Datacao | Estruturas De Impacto | Evolucao Termica | Traco De Fissao

Resumo

Atualmente são reconhecidas 182 estruturas formadas por impacto de meteoritos na superfície terrestre. No Brasil, foram diagnosticadas seis estruturas originadas por este tipo de evento: Araguainha (MT-GO), Vargeão (SC), Vista Alegre (PR), Cerro do Jarau (RS), Serra da Cangalha (TO) e Riachão (MA). Destas, a estrutura de Araguainha é a única que apresenta idade estabelecida por métodos isotópicos (254±2.5 Ma, U-Pb), as demais têm idade estimada por princípios estratigráficos. Conhecer a idade de formação das estruturas de impacto permite (i) correlacioná-las às causas e efeitos dos eventos de impacto na biosfera e geosfera; (ii) identificar a densidade de impactos no decorrer do tempo geológico e a potencial periodicidade destes eventos e; (iii) realizar calibrações cronoestratigráficas. Os métodos isotópicos convencionalmente utilizados para obtenção de tais idades são U-Pb e Ar-Ar, aplicados em rochas fundidas ou minerais neoformados decorrentes do impacto. Em estruturas de impacto erodidas há ausência destes materiais, o que impossibilita a aplicação de tais métodos geocronológicos. Assim, a partir da aplicação de métodos termocronológicos de baixa temperatura, como traços de fissão e (U-Th)/He em apatitas e zircões, pode-se obter a idade do impacto e realizar a reconstrução de histórias termais pós-impacto. Neste trabalho, propõem-se aplicar tais métodos termocronológicos nas estruturas de impacto de Araguainha (MT), Serra da Cangalha (TO), Riachão (MA) e Vargeão (SC). Tais estruturas foram selecionadas por estarem situadas sobre diferentes rochas alvo, apresentarem diâmetros que variam de 4 a 40 km e diferentes graus de erosão. Dessa forma, com este projeto pretende-se contribuir para estimativa da idade do impacto das estruturas de impacto brasileiras e para a reconstrução de histórias termais pós-impacto a partir da integração dos dados geológicos e dos resultados obtidos pelas análises termocronológicas propostas. (AU)

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