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Obtenção de um antibiótico de origem natural, obtido por processo biotecnológico, para controle de contaminação de processos de fermentação alcoólica

Processo: 12/50215-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
Vigência: 01 de junho de 2013 - 28 de fevereiro de 2014
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Microbiologia Aplicada
Pesquisador responsável:Andresa Piacezzi Nascimento Rodrigues
Beneficiário:Andresa Piacezzi Nascimento Rodrigues
Empresa Sede:Apis Flora Industrial e Comercial Ltda
Município: Ribeirão Preto
Assunto(s):Biotecnologia  Contaminação  Fermentação alcoólica  Própolis  Aspergillus 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aspergillus Spp | Biotecnologia | Contaminacao | Fermentacao Alcoolica | Propolis

Resumo

A indústria de etanol e açúcar no Brasil atinge 2,3% do PIB, gerando 4,5 milhões de empregos. Atualmente, 432 empresas produzem em torno de 27 bilhões de litros de etanol e 38,7 milhões de toneladas de açúcar. A CONAB prevê a produção de 22.857,6 bilhões de litros de etanol para 2012. A partir da implantação do Proálcool, todas as novas destilarias trabalham com processo de batelada alimentada com reciclo de células de leveduras, sendo que para tal, as leveduras recebem um tratamento com ácido sulfúrico para redução da carga microbiana. Os substratos são composições complexas que podem suportar o crescimento de distintas leveduras e bactérias, que podem resultar em episódios de contaminação e resultar em grande perda econômica. Bactérias gram positivas como Lactobacillus e Bacillus são as principais contaminantes do processo. Em alguns casos, a contaminação atinge 108 bacilos/ml causando perdas de 10.000 a 30.000 litros de bioetanol/dia para uma destilaria que produz 1 milhão de litros/dia. Nas indústrias, são empregados antibióticos e biocidas (carbamatos, compostos quaternários, etc.) e ácido sulfúrico para reduzir a carga microbiana contaminante, porém tais compostos têm deixado resíduos químicos indesejáveis na massa seca de leveduras, bem como metais pesados, fato que tem causado embargo de lotes nos países para onde os mesmos são exportados. Diante do problema, emerge como uma matéria-prima promissora a própolis, produto elaborado pelas abelhas Apis mellifera a partir dos exsudatos e resinas vegetais, visto que esta tem sido utilizada há muito tempo como um antibiótico natural. A própolis apresenta atividade antimicrobiana, inclusive contra L. fermentum e B. subtillis, contaminantes encontrados no processo. Entretanto, acredita-se que o extrato de própolis submetido a um processo de biotransformação por cepas produtoras de beta-glicosidases, como Aspergillus sp., pode resultar em um extrato com altos teores de flavonóides na forma aglicona e, portanto, com maior potencial biológico. Assim, essa proposta visa avaliar diferentes extratos de própolis (marrom e verde) bem como obter e avaliar extratos biotransformados. Para tanto, serão empregadas técnicas de extração convencionais e em meio sólido, sendo que os extratos serão caracterizados por UV e HPLC. Será realizado um "screening" da atividade antimicrobiana dos extratos, os quais também serão avaliados em processos fermentativos. Objetiva-se obter um extrato biotransformado inovador para controle de contaminação e sem resíduos. (AU)

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