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Genes codificadores de enterotoxinas em Estafilococos coagulase negativa e coagulase positiva isolados de leite bovino

Processo: 13/05375-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Vigência: 01 de maio de 2013 - 31 de outubro de 2013
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Medicina Veterinária Preventiva
Pesquisador responsável:Helio Langoni
Beneficiário:Helio Langoni
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Reação em cadeia por polimerase (PCR) 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:bovine mastitis | Coagulase-negative staphylococci | enterotoxin genes | Pcr | Qualidade do leite, Mastite

Resumo

O objetivo deste estudo foi isolar e identificar as principais espécies de estafilococos causadores de mastite bovina em 10 rebanhos leiteiros no Brasil e estudar a sua capacidade de produzir enterotoxinas. Rebanhos foram selecionados com base no tamanho e uso de tecnologia de ordenha. Fazendas foram visitadas uma vez durante o estudo. Todas as glândulas mamárias de todas as vacas em lactação foram testadas utilizando o California Mastitis Test (CMT) e a caneca telada. A amostra de leite individual asséptica (20 mL) foi colhida de todos os quartos que apresentaram CMT-positivo. Identificação dos Staphylococcus spp foi realizada utilizando microbiologia convencional e a Reação em Cadeia da Polimerase foi utilizado para determinar a presença de genes que codificam enterotoxinas (sea, seb, sec e sed). Das 1318 amostras de leite CMT-positivos, Staphylococcus spp. foram isoladas a partir de 263 (19,9%). Destes isolados, 135 (51%) eram estafilococos coagulase-positiva (ECP) e 128 (49%) eram de estafilococos coagulase negativos (ECN). Dezoito espécies diferentes de ECN foram isolados, dentre os quais S. warneri, S. epidermidis e S. hyicus foram os mais frequentemente isolados, a distribuição de espécies do genero Staphylococcus foi bastante diferente entre rebanhos. S. epidermidis foi encontrado em oito rebanhos, S. warneri foi encontrado em sete fazendas, e S. hyicus em seis fazendas. Algumas das espécies do ECN (S.saprophyticus subsp saprophyticus, S. auricularis, S. capitis, S. chromogenes) foram isoladas apenas em uma das fazendas. Genes relacionados à produção de enterotoxinas foram encontrados em 66% (n = 85) de todos os ECN e 35% dos isolados do ECP. Tanto para as espécies de ECN quanto ECP os genes mais encontradors foram sea, seb e sec. A prevalência de sea diferiu entre o ECP (9,5%) e ECN (35,1%) isolados. Isolados de S. warneri mostrou uma maior porcentagem de sea do que seb, sec e sed. Isolados de S. hyicus mostraram uma maior porcentagem de sea do que sec. Mais de 60% de ECN pertencentes as três principais espécies apresentaram 62,2-81,3% de genes produtores de enterotoxinas. A alta prevalência destaca o potencial de intoxicação alimentar causados por estas espécies. Para possíveis situações de alto risco, como o leite produzido com contagem bacteriana total maior que os níveis de regulamentação e armazenadas sobre temperaturas inadequadas, o monitoramento da contaminação com ECN pode ser importante para proteger a saúde humana. Porque a prevalência de infecções intramamárias dos ECN em rebanhos leiteiros é geralmente alta, e estas espécies podem ser encontradas em grande número em leite a granel, a identificação de fatores de risco para a produção de SE deverá ser considerado em estudos futuros. (AU)

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