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Desenvolvimento de biossensores eletroquímicos para detecção da proteína NS1 do vírus da dengue

Processo: 12/51007-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2013
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2015
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Aplicada
Acordo de Cooperação: FINEP - PIPE/PAPPE Subvenção
Pesquisador responsável:Sergio Moraes Aoki
Beneficiário:Sergio Moraes Aoki
Empresa:Dnapta Biotecnologia Ltda
Município: São José do Rio Preto
Assunto(s):Dengue  Diagnóstico clínico  Sensores biomédicos  Proteína NS1  Imunoglobulinas 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biosensor | Dengue | Diagnostico | Igy | Ns1

Resumo

A dengue é uma doença viral aguda transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti e tem como hospedeiro primário o homem. Esta doença de países subtropicais e tropicais atinge por ano cerca de 10 milhões de pessoas, tendo atingido nó ano de 2011 cerca de 750 mil pessoas. Os testes de diagnóstico laboratoriais clássicos disponíveis mais empregados atualmente para Dengue apresentam algumas limitações. O hemograma, VHS e contagem de plaquetas são insuficientes para confirmação diagnóstica. A detecção sorológica dos anticorpos do tipo IgG e IgM necessita de um prazo de, pelo menos, cinco dias depois do início dos sintomas para a soro-conversão. Ademais, os títulos residuais de IgM podem levar a uma interpretação equivocada. Já os métodos moleculares (RT-PCR e Real Time PCR), apesar do aumento de sua utilização, ainda são caros e laboriosos. Outra alternativa é o isolamento viral em cultura celular, esta, porém, requer muito tempo, nem sempre apresenta uma sensibilidade desejada e não é aplicável em larga escala. Atualmente, novos testes, baseados em imunocromatografia lateral ou ELISA do tipo sandwich buscam detectar a proteína NS1. A NS1 é comum aos quatro tipos de dengue e comporta-se como um marcador de infecção aguda ativa. Esta proteína encontra-se em altas concentrações no sangue, tanto na infecção primária quanto na secundária, sendo detectável na fase aguda da doença, antes da soro-conversão, mais precisamente a partir do primeiro dia do surgimento da febre, permanecendo circulante por até nove dias após o aparecimento. Tendo a NS1 como um alvo de eleição para as infecções agudas, pretende-se utilizar as proteínas recombinantes NS1 dos 4 sorotipos já produzidas em E. coli por nosso laboratório e os anticorpos do tipo IgY anti-NS1 obtidos de gema de ovos de galinha imunizadas com estas proteínas no desenvolvimento de biossensores eletroquímicos, de modo a obter dispositivos mais sensíveis, capazes de diagnosticar Dengue em sua fase aguda com grande especificidade, agilidade, baixo custo e em larga escala. Para isso, serão imobilizadas IgY em sensores de carbono DEP-Chips EP-PP (Biodevice Technology Ltda. - Japão) em testes do tipo GLEIA (Gold-Linked Electrochemical Immuno-Assay). Também serão realizados, além da determinação do limiar de detecção, testes de sensibilidade e especificidade relativa em amostras clínicas de resultado conhecido na técnica de Imunocromatografia Lateral e ELISA sandwich para detecção de NS1. (AU)

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