Avaliação da frequência do vírus respiratório Sincicial em indivíduos assintomáticos e sintomáticos em um complexo hospitalar terciário

• Processo: 13/00686-0
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de junho de 2013
• Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2015
• Área do conhecimento: Ciências Biológicas - Microbiologia - Microbiologia Aplicada
• Pesquisador responsável: Nancy Cristina Junqueira Bellei
• Beneficiário: Nancy Cristina Junqueira Bellei
• Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
• Pesquisadores associados: Luciana Peniche Moreira
• Assunto(s): Infecções respiratórias Vírus sincicial respiratório humano Pessoal de saúde
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Infecção respiratória assintomática | profissionais da saúde | Virus Respiratório Sincicial | Virologia

Resumo

O vírus respiratório sincicial humano (VRSH) constitui a maior causa de infecção respiratória aguda em crianças e recém nascidos, podendo causar pneumonia e bronquiolite. Além de ter grande importância como causador de infecção em imunocomprometidos, tendo grande impacto na morbi-mortalidade dos pacientes e causando significativas perdas econômicas. O VRSH pertence à família Paramyxoviridae e seu genoma é constituído por RNA linear, de fita simples e polaridade negativa. As principais vias de transmissão do vírus são através de contato direto ou por meio de fômites, e seu alto grau de contágio favorece a ocorrência de transmissão nosocomial e o torna um importante causador de surtos hospitalares durante os períodos de elevada ocorrência do vírus na comunidade. Os indivíduos de elevada exposição e risco para aquisição da infecção, como é o caso dos profissionais de saúde, pacientes com imunossupressão devido à infecção pelo vírus HIV e indivíduos que tem contato com crianças infectadas pelo VRSH, possivelmente apresentam importante papel na cadeia de transmissão do vírus, principalmente em casos de infecção assintomática, cuja ocorrência é pouco estudada, pois é possível que os portadores relaxem nas medidas de precaução com os cuidados para prevenção da transmissão, por não saberem estar infectados. O estudo da infecção pelo vírus respiratório sincicial em indivíduos assintomáticos ainda é escasso tanto na literatura nacional quanto internacional, por isso acreditamos que este estudo possa ser de fundamental importância para o preenchimento de algumas das muitas lacunas existentes para o entendimento do processo de transmissão deste importante agente patogênico. (AU)