Auxílio à pesquisa 03/07173-6 - Suicídio, Tentativa de suicídio - BV FAPESP
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Plano de prevenção do comportamento suicida

Processo: 03/07173-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisa em Políticas Públicas
Data de Início da vigência: 01 de março de 2004
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2004
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Psiquiatria
Pesquisador responsável:Neury José Botega
Beneficiário:Neury José Botega
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Instituição parceira: Secretaria Municipal da Saúde (São Paulo)
Bolsa(s) vinculada(s):04/02676-2 - Levantamento do perfil das tentativas de suicídio no município de São Paulo e avaliação de um programa de seguimento, BP.TT
Assunto(s):Suicídio  Tentativa de suicídio  Prevenção primária  São Paulo  Saúde pública 
Publicação FAPESP:https://media.fapesp.br/bv/uploads/pdfs/Pesquisa...publicas_134_114_115.pdf

Resumo

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 1 milhão de pessoas morreram em todo o mundo cometendo suicídio no ano de 2000. Na maioria dos países, o suicídio é uma das 3 maiores causas de morte na população entre 15 e 34 anos. No município de São Paulo, mesmo com subnotificação, o suicídio é a quarta causa de morte na população entre 10 e 24 anos. Dos 452 casos de suicídios, em média, registrados anualmente, 66% têm menos de 45 anos de idade. Cerca de 90% dos casos de suicídio estão associados a transtornos mentais, principalmente depressão e abuso de substâncias psicoativas. Para cada morte por suicídio, estima-se que ocorram de 10 a 20 tentativas de suicídio (TS). Pode-se inferir que todo ano até 10 mil pessoas tentem suicídio no município de São Paulo. A morbidade para esses indivíduos e seus familiares representa um problema de saúde pública. Os fatores determinantes do suicídio são múltiplos e de interação complexa. Um programa de prevenção do suicídio deve envolver um esforço global da área da saúde e também de outros setores, servindo como estratégia de integração de serviços. Deve ser capaz de identificar as situações de risco e cooperar com a atenção especializada na prevenção do comportamento suicida. Deve-se articular as unidades capazes de garantir o acompanhamento das TS que chegam aos prontos-socorros, inclusive com busca ativa quando necessário. Parceiros da sociedade, como clínicas-escola de faculdades de psicologia, podem ser incorporados nesse esforço. Objetivos: 1) identificar o perfil e fatores associados às tentativas de suicídio na população de São Paulo; 2) rastrear os pontos de maior fragilidade do sistema na atenção ao comportamento suicida; 3) estabelecer uma rede de atenção a pessoas que tentam suicídio, a partir da integração e do treinamento de profissionais de diversas instituições. (AU)

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