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Análise da inativação do cromossomo X em tecidos extra-embrionários humanos

Processo: 05/01440-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de janeiro de 2006 - 30 de junho de 2008
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Genética Humana e Médica
Pesquisador responsável:Lygia da Veiga Pereira
Beneficiário:Lygia da Veiga Pereira
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Genética molecular  Embriogênese  Inativação gênica  Inativação do cromossomo X  Genoma humano  Análise de sequência de DNA  Regulação da expressão gênica  Epigênese genética 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Embriogenese | Heranca Epigenetica | Inativacao Do X | Snp | genética molecular

Resumo

Nos últimos 60 anos, a observação de fenômenos como expressão gênica dependente da origem parental em mamíferos e o silenciamento gênico em plantas deixou claro que as sequências de nucleotídeos não são a única forma de informação genética na célula. Outros fatores modulam a expressão ou silenciamento de seqüências idênticas em células diferentes ou, até mesmo, na mesma célula em cromossomos diferentes. Essa atividade de regulação gênica que não envolve mudanças na seqüência de nucleotídeos e que pode persistir por uma ou mais gerações é chamada de fenômeno epigenético. Em mamíferos, a herança epigenética se manifesta em dois fenômenos particularmente interessantes: a expressão gênica dependente de origem parental (ou imprinting) e no processo de inativação do cromossomo X (ICX) em fêmeas. Este último consiste no silenciamento transcricional de um X nas fêmeas e resulta na compensação de dosagem de produtos gênicos do cromossomo X entre machos XY e fêmeas XX. A ICX envolve a contagem dos cromossomos X em uma célula, a escolha aleatória de um X que ficará ativo, iniciação e disseminação do sinal de inativação in cis pelo(s) outro(s) cromossomo(s) X, e manutenção do estado inativos desse(s) cromossomo(s) X todas durante as mitoses seguintes. Em camundongos, a ICX ocorre em dois padrões distintos: na massa celular interna, que dará origem a todos os tecidos do embrião, a ICX é aleatória, podendo ser inativado em cada célula o X paterno ou materno. Já nas células que dão origem aos tecidos extra-embrionários (trofectoderma), a ICX é "imprintada" e em todas as células o X paterno é inativado. Em humanos, a ICX é aleatória no embrião. Já em tecidos extra-embrionários, tanto inativação aleatória quanto imprintada já foram descritas, analisando-se poucos genes no cromossomo X. Além disso, estudos recentes vêm revelando que a ICX em humanos pode ser heterogênea, onde genes ao longo do X apresentam padrões de inativação distintos... (AU)

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