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Avaliação dos efeitos comportamental, clínico e antinociceptivo do fator sintético CNF021.03 obtido a partir do veneno de serpentes Crotalus durissus terrificus, em eqüinos: comparação com morfina, U50-488H e fenilbutazona

Processo: 05/04480-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de março de 2006 - 31 de agosto de 2008
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária
Pesquisador responsável:Carlos Augusto Araújo Valadão
Beneficiário:Carlos Augusto Araújo Valadão
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Jaboticabal. Jaboticabal , SP, Brasil
Assunto(s):Anestesiologia veterinária  Analgésicos opioides  Receptores opioides  Venenos de origem animal  Crotalus cascavella  Equinos 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Analgesia | Crotalus Durissus Terreificus | Dor | Equinos | Kappa Agonista | Opioides | Anestesiologia Veterinária

Resumo

Ainda hoje, há muito a ser estudado para compreender e tratar a dor de modo eficiente, sendo que os opióides estão entre os fármacos analgésicos mais utilizados. A morfina é o protótipo desta classe de analgésicos e age como agonista de receptores µ, gerando analgesia potente, porém acompanhada de efeitos colaterais como a estimulação do sistema locomotor e depressão do sistema respiratório. Na tentativa de minimizar os efeitos colaterais promovidos pelos opióides, tem-se avaliado a ação dos opióides agonistas de receptores kappa, como o E50-488H. Na busca por novos fármacos analgésicos, surge o veneno da Crotalus durissus terrificus que, em estudos experimentais, promoveu analgesia significativa ao interagir com receptores kappa (ação central e periférica) e delta (ação periférica). Mais recentemente, com o isolamento e caracterização do fator analgésico (ENPAK) presente no veneno bruto e da obtenção do fator sintético (CNF021.03), tem sido possível ampliar os conhecimentos e a caracterização desta atividade analgésica. Deste modo, neste projeto de pesquisa será investigado o efeito antinociceptivo do fator sintético CNF021.03 em eqüinos, por meio da determinação do período de latência à estimulação térmica gerada pela lâmpada dolorimétrica, seguida pela avaliação da presença de hiperalgesia primária e secundária, pelos filamentos de von Frey, tanto na pele íntegra como submetida a modelos de dor inflamatória. Este efeito será comparado às drogas padrões, como morfina, U50-488H e fenilbutazona. Adicionalmente, serão avaliados os efeitos comportamental e clínico do CNF021.03, por meio da aferição da freqüência e respiratória, temperatura retal, motilidade intestinal, latência para que o animal urine e defeque, presença de sedação/excitação, ataxia, ptose palpebral ou labial e atividade locomotora espontânea. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
BUENO DO PRADO GUIRRO, ERICA CRISTINA; PEROTTA, JOAO HENRIQUE; DE PAULA, MARCIO; CURY, YARA; ARAUJO VALADAO, CARLOS AUGUSTO. Efeitos clínico, comportamental e antinociceptivo da crotalfina em equinos. Ciência Rural, v. 46, n. 4, p. 694-699, . (05/04480-0)

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