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Avaliação dos efeitos dos agonistas opiáceos em corpo cavernoso isolado de coelho e rato: o sistema opiáceo teria importância no controle da ereção?

Processo: 13/13907-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de outubro de 2013 - 30 de setembro de 2015
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Autonômica
Pesquisador responsável:Gilberto de Nucci
Beneficiário:Gilberto de Nucci
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Ereção peniana  Antagonistas de entorpecentes  Neurotransmissores 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Corpo Cavernoso | estudos in vitro | Estudos in vivo | expressão receptores | liberação neurotransmissor | sistema opiáceo | Farmacologia da Função Erétil

Resumo

As vias fisiológicas mais estudadas no controle periférico da ereção são a noradrenérgica e a do óxido nítrico. Os opióides de natureza endógena podem ser sintetizados no sistema nervoso central e periférico e dão origem a agentes ativos após segmentação enzimática. Existem três precursores: a proencefalina A, prodinorfinas e propriomelanocortina que levam a formação, respectivamente, de encefalinas, dinorfina A e B e ²-endorfinas, dentre outros. O sistema opiáceo endógeno consiste de cinco principais tipos de receptores, sendo os subtipos mu (¼ ou MOR ou OP3, ¼1, ¼2 e ¼3) delta (´ ou DOR ou OP1,´1 e´2) e kappa (º ou KOR ou OP2, º1 e º2) os mais estudados. O efeito periférico dos opióides é bem conhecido no sistema gastrintestinal e cardiovascular podendo causar constipação e queda da pressão arterial, respectivamente. Em relação aos efeitos no controle da ereção a maioria dos trabalhos aborda a ação da morfina e de outros agonistas em nível central, sendo que o uso crônico pode causar disfunção erétil devido, principalmente, ao hipogonadismo hipogonadotrófico. O papel periférico dos opióides em corpo cavernoso é controverso. Assim, a administração errônea de fentanil por via intracavernosa em paciente com priapismo isquêmico levou a detumescência peniana. Por outro lado, existem relatos de caso mostrando priapismo em pacientes que estavam em uso de fentanil, diidrocodeína e morfina. Estudos preliminares realizados no laboratório mostraram que o fentanil induziu relaxamento em corpo cavernoso isolado de coelho (pEC50: 5.14 e Emax: 93%, n=2) e macaco (pEC50: 5.54 ± 0,09 e Emax: 89 ± 12%, n=3) e a presença do inibidor da sintase de óxido nítrico (L-NAME, 100 ¼M) não interferiu nos parâmetros farmacológicos. A incubação de fentanil (10 ¼M) reduziu em, aproximadamente, 58 e 74%, respectivamente, as contrações induzidas pela fenilefrina e estimulação elétrica em todas as frequências estudadas (4, 8 e 16 Hz). Os experimentos de pressão intracavernosa mostraram que a administração intracavernosa de fentanil (8 ¼g/Kg) aumento a pressão basal em, aproximadamente 50%. Desse modo, o presente projeto tem como objetivo avaliar o papel dos agonistas e antagonistas opiáceos através de estudos funcionais (in vitro) e in vivo (medida da pressão intracavernosa antes e após administração intracavernosa de agonistas/antagonistas opiáceos), imunohistoquímicos (deteção dos subtipos de receptores opiáceos nas estruturas do corpo cavernoso), presença de mRNA receptores mu, delta e kappa, bem como o papel dos opióides na liberação dos neurotransmissores em corpo cavernoso isolado de coelho e/ou rato. Até o presente momento não existe nenhum trabalho na literatura que avaliou o efeito periférico dos agonistas/antagonistas opiáceos em corpo cavernoso isolado de mamíferos. (AU)

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Publicações científicas (4)
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
MENDES-SILVERIO, CAMILA BITENCOURT; ALEXANDRE, EVANDRO MARCOS; LESCANO, CAROLINE HONAISER; ANTUNES, EDSON; MONICA, FABIOLA ZAKIA. Mirabegron, a beta(3)-adrenoceptor agonist reduced platelet aggregation through cyclic adenosine monophosphate accumulation. European Journal of Pharmacology, v. 829, p. 79-84, . (13/13907-4)
CALMASINI, FABIANO B.; DE OLIVEIRA, MARIANA G.; ALEXANDRE, EDUARDO C.; DA SILVA, FABIO H.; DA SILVA, CARMEM P. V.; CANDIDO, TUANY Z.; ANTUNES, EDSON; MONICA, FABIOLA Z.. Long-term treatment with the beta-3 adrenoceptor agonist, mirabegron ameliorates detrusor overactivity and restores cyclic adenosine monophosphate (cAMP) levels in obese mice. NEUROUROLOGY AND URODYNAMICS, v. 36, n. 6, p. 1511-1518, . (13/13907-4)
CALMASINI, FABIANO B.; ALEXANDRE, EDUARDO C.; SILVA, FABIO HENRIQUE; DE NUCCI, GILBERTO; ANTUNES, EDSON; D'ANCONA, CARLOS A.; MONICA, FABIOLA Z.. Soluble Guanylate Cyclase Modulators, BAY 41-2272 and BAY 60-2770, Inhibit Human and Rabbit Prostate Contractility. UROLOGY, v. 94, p. 312-U392, . (14/02195-6, 13/13907-4)
DE OLIVEIRA, MARIANA G.; ROJAS-MOSCOSO, JULIO ALEJANDRO; BERTOLLOTTO, GABRIELA M.; CANDIDO, TUANY Z.; KIGUTI, LUIZ RICARDO DE A.; PUPO, ANDRE S.; ANTUNES, EDSON; DE NUCCI, GILBERTO; MONICA, FABIOLA Z.. Mirabegron elicits rat corpus cavernosum relaxation and increases in vivo erectile response. European Journal of Pharmacology, v. 858, . (18/09765-3, 13/13907-4, 17/15175-1)

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