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Anticonvulsant activity of bone marrow cells in electroconvulsive seizures in mice.

Processo: 13/19321-1
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Vigência: 01 de outubro de 2013 - 31 de março de 2014
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Beatriz de Oliveira Monteiro
Beneficiário:Beatriz de Oliveira Monteiro
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Neurofisiologia  Microglia  Hipocampo 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:bone marrow | Cell transplantation | Electroconvulsive shock | hippocampus | microglia | Tonic seizures | Neurofisiologia

Resumo

A medula óssea é uma fonte acessível de células progenitoras, que têm sido investigadas como possível tratamento para doenças neurológicas em um número de ensaios clínicos. Aqui, nós avaliamos o potencial benefício de células de medula óssea na proteção contra crises convulsivas induzidas por eletrochoque máximo (ECM), um modelo amplamente utilizado para a seleção de drogas anti-epilépticas. Respostas comportamentais e inflamatórias foram medidas após a indução de ECM para verificar os efeitos promovidos pelo transplante de células de medula óssea. Para avaliar os efeitos anticonvulsivos do transplante de células de medula óssea, nós medimos a freqüência e a duração da convulsão tônica, a taxa de mortalidade, a expressão microglial e os níveis sanguíneos de citocinas IL-1, IL-6, IL-10 e TNF-±, após indução de ECM. Formulamos a hipótese que estas respostas inflamatórias e comportamentais a um estímulo forte como uma crise convulsiva poderiam ser modificadas pelo transplante de células de medula óssea. Células da medula óssea transplantadas alteraram o limiar convulsivo e mostraram efeito anticonvulsivante, protegendo de convulsões tônicas. Células da medula óssea modificaram a expressão microglial nas áreas analisadas do cérebro, aumentaram a IL-10 e atenuaram os níveis de IL-6. Essas células exercem efeitos protetores, bloqueando o curso das crises induzidas por electrochoque. Além disso, as crises induzem respostas inflamatórias agudas, alterando o padrão de expressão de micróglia, bem como dos níveis de IL-6 e IL-10. Nossos resultados também indicaram que os efeitos anticonvulsivantes dessas células podem ser testados no modelo de ECM com o mesmo paradigma usado para testes de triagem farmacológica de drogas. Estudos sobre a reação inflamatória em resposta a crises agudas na presença de células de medula transplantadas podem gerar amplas discussões sobre os mecanismos relevantes para a fisiopatologia das epilepsias. (AU)

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