Auxílio à pesquisa 13/15816-6 - Hematologia, Aborto habitual - BV FAPESP
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Avaliação imunohematológica e impacto como fator de risco para perdas fetais / abortamentos de repetição

Processo: 13/15816-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2014
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2016
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Vagner de Castro
Beneficiário:Vagner de Castro
Instituição Sede: Centro de Hematologia e Hemoterapia (HEMOCENTRO). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Egle Cristina Couto de Carvalho ; Maria Lourdes Barjas-Castro
Assunto(s):Hematologia  Aborto habitual  Aloimunização  Eritrócitos  Antígenos HLA  Antígenos de plaquetas humanas  Fatores de risco 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:alloimmunization | human leucocyte antigen | human platelet antigen | miscarriage | red cell antigen | risk factor | Hematologia e Hemoterapia

Resumo

O abortamento recorrente (AR) é definido como a perda fetal de três ou mais gestações consecutivas com frequência de aproxidamente 1-3% em casais reprodutivamente ativos. As principais causas reconhecidas em 50% dos casos são doenças inflamatórias, malformações uterinas, infecções e alterações cromossômicas, as doenças auto-imunes (ex.: síndrome antifosfolípede e lúpus eritematoso sistêmico), distúrbios endócrinos (obesidade, diabetes, doença da tireóide, ovário policístico), tabagismo, etilismo, consumo moderado a alto de cafeína, desordens da coagulação-trombofilias e fatores ambientais. Também é sugerida como causa uma resposta imune (humoral ou celular) inapropriada dirigida ao embrião. Mais recentemente, a aloimunização eritrocitária e plaquetária vêm sendo associada ao AR, porém essa associação ainda não é clara. Em aproximadamente 50% dos casos de AR, nenhuma causa pode ser reconhecida. Esses dados suscitaram a questão do envolvimento de fatores imunohematológicos como possíveis causas para os abortos de repetição em humanos, que poderia ser alvo de intervenção terapêutica específica com impacto positivo na evolução da gestação. No presente projeto, serão avaliados prospectivamente dois grupos distintos de pacientes: um grupo com aproximadamente 100 casais com duas ou mais gestações exitosas sem intercorrências (grupo controle) e um grupo de aproximadamente 100 casais apresentando AR. Serão estudadas as frequências dos principais antígenos eritrocitários, plaquetários e leucocitários (HLA) nos dois grupos, a presença ou não de aloanticorpos contra esses antígenos e avaliar a possível associação como fator de risco desses antígenos e/ou anticorpos para a ocorrência de AR. A definição desses antígenos/anticorpos como fator de risco, pode permitir uma intervenção terapêutica específica e com isso, permitir o êxito na gestação de pacientes apresentando AR. (AU)

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