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O caminho para o deserto: origem e formação da Comunidade de Qumran segundo análise histórica do documento de Damasco e do rolo das regras

Processo: 13/50901-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil
Vigência: 01 de fevereiro de 2014 - 31 de janeiro de 2016
Área do conhecimento:Ciências Humanas - História - História Antiga e Medieval
Pesquisador responsável:Nachman Falbel
Beneficiário:Nachman Falbel
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Judaísmo  Manuscritos  Mar Morto  Livros  Publicações de divulgação científica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Documento De Damasco | Historia Antiga De Israel | Judaismo Do Segundo Templo | Manuscritos Do Mar Morto | Regra Da Comunidade | Regra Da Congregacao

Resumo

O exílio da Babilônia pontuou um rompimento social irreversível na história de Israel. Ao retomarem para sua terra ancestral, após o exílio, os repatriados entram em conflito com as populações que passaram a viver no território, bem como aqueles do povo que não haviam sido exilados. As diferenças no pensamento religioso desses grupos desencadearam as primeiras ações em direção ao sectarismo na sociedade judaica. A despeito de os séculos seguintes aparentemente não registrarem rupturas mais sérias, outra crise ocorrida no séc. II a.C., a perseguição selêucida à prática do judaísmo, tomou-se o novo ponto de origem para a deflagração de correntes antagônicas dentro dessa sociedade. Entre as correntes derivadas dessa crise, está aquela que viria a fundar não apenas a comunidade de Qumran, visando a isolar-se da sociedade circundante para estabelecer-se no deserto próximo ao mar morto, mas também outros locais de habitação espalhados pela Judeia. Foi esse mesmo grupo que escreveu os documentos visivelmente sectários entre aqueles manuscritos que conhecemos como manuscritos de Qumran. O rolo das regras, assim como o documento de Damasco, são os textos que, por excelência, permitem vislumbrar como viviam e se organizavam, objetivando, antes de tudo, seguir sua interpretação peculiar e radical da lei. Por conseguinte, é atendo-nos mais especialmente a esses documentos que elaboramos nosso trabalho ao analisar a sua construção redacional durante a história da seita atestando para um grupo em plena atividade e dinamismo. (AU)

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