Influência do treinamento perineal e do tipo de parto na distribuição multivetoria...
- Auxílios pontuais (curta duração)
Processo: | 13/19610-3 |
Linha de fomento: | Auxílio à Pesquisa - Regular |
Vigência: | 01 de fevereiro de 2014 - 31 de janeiro de 2016 |
Área do conhecimento: | Ciências da Saúde - Fisioterapia e Terapia Ocupacional |
Pesquisador responsável: | Isabel de Camargo Neves Sacco |
Beneficiário: | Isabel de Camargo Neves Sacco |
Instituição-sede: | Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil |
Pesq. associados: | Ana Paula Ribeiro ; Anice de Campos Pássaro ; Simone dos Reis Brandão da Silveira |
Assunto(s): | Saúde da mulher Biomecânica Distúrbios do assoalho pélvico Força muscular Incontinência urinária Disfunção sexual fisiológica |
Resumo
O assoalho pélvico é um conjunto de músculos, ligamentos e fáscias, localizado na região da pelve e tem sido ainda pouco estudado do ponto de vista da biomecânica. Sua função é sustentar os órgãos pélvicos e garantir a continência urinária e fecal. A força e a capacidade de sustentação da contração da musculatura do assoalho pélvico estão relacionadas à severidade da incontinência urinária e à satisfação sexual, no entanto 45% das mulheres não são capazes de contrair o assoalho pélvico voluntariamente. O objetivo deste projeto é estudar a força, resistência e coordenação da contração deste assoalho em populações de mulheres considerando as disfunções uroginecológicas ou sexuais e o treinamento pélvico. Propõe-se avaliar a distribuição espaço-temporal de cargas da contração do assoalho pélvico em 100 mulheres com a condição clínica de incontinência urinária ou disfunções sexuais, primíparas por parto vaginal com e sem treinamento de alongamento pré-natal, e praticantes e não praticantes de pompoarismo. Um mesmo protocolo será utilizado para responder a todas estas perguntas, de acordo com as seguintes etapas após explicação dos objetivos do estudo e assinatura do termo de consentimento: (1) avaliação inicial com entrevista para checagem dos critérios de inclusão por meio de questionário de avaliação e de exame físico (inspeção do trofismo vaginal, distopias pélvicas, reflexos bulboesponjoso e anal, e avaliação funcional do assoalho pélvico bidigital); (2) avaliação da distribuição de cargas do assoalho pélvico por meio de um sistema de sensores capacitivos Pliance System (Novel, Munique, Alemanha); (3) avaliação de disfunções uroginecológicas e sexuais por meio de questionários específicos. Para a avaliação da distribuição de cargas, o dispositivo cilíndrico instrumentado será inserido no canal vaginal ântero-posteriormente, 7 cm para dentro do canal, uma vez que a maior massa muscular está localizada 3,5 cm após a abertura do canal vaginal. A voluntária será instruída a contrair os músculos do assoalho pélvico o mais forte que puder durante 10 segundos, por três vezes em cada contração e em seguida a manter a contração por 30 segundos. Após utilização, o equipamento será higienizado conforme orientação da Comissão de Infecção Hospitalar do Hospital Universitário e do fabricante. As medidas obtidas entre os diferentes grupos independentes de mulheres serão comparadas por meio de análises de variância (ANOVA), seguidas de testes post hoc de Newman-Keuls. Será adotado p= 0,05 para diferenças significativas. (AU)