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O aparelho glandular de veneno da serpente Bothrops jararaca e a produção de veneno: glândula principal de veneno e a contribuição da glândula acessória e do ducto primário

Processo: 13/21221-5
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de março de 2014 - 29 de fevereiro de 2016
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia Comparada
Pesquisador responsável:Norma Yamanouye
Beneficiário:Norma Yamanouye
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados: Jonas Enrique Aguilar Perales ; Patricia Bianca Clissa ; Richard Hemmi Valente
Assunto(s):Biologia celular  Venenos de origem animal  Serpentes  Bothrops jararaca  Glândulas produtoras de veneno  Toxinas 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ducto primário | Glândula acessória | glândula de veneno | produção de veneno | serpente | Biologia celular

Resumo

O aparelho glandular de veneno é composto de glândula principal de veneno, ducto primário, glândula acessória e ducto secundário. A glândula principal de veneno tem sido descrita como a glândula produtora de veneno. Entretanto, dados recentes do nosso laboratório mostraram que o ducto primário e glândula acessória também produzem toxinas. Ensaios de imunohistoquímica detectaram veneno no ducto primário e análise proteômica da glândula acessória identificou diversas toxinas nesta glândula, além de inibidores de enzimas tais como inibidores de fosfolipases A2, inibidores de metaloproteinase - Bj46a e o precursor do tripeptídeo pEKW. Verificamos também que na glândula principal de veneno, as toxinas são sintetizadas de forma não sincronizada e que as células secretoras no estado quiescente são capazes de produzir as toxinas. Em vista desses achado inéditos, tornou-se necessário comprovar a presença de toxinas no ducto primário e na glândula acessória do aparelho glandular de veneno e a sua contribuição para o veneno total, além da expressão do inibidor de metaloproteinases, Bj46a, visto que sua síntese foi somente vista no fígado, e de fosfolipase A2 pelas glândulas acessórias e principal de veneno. Além disso, tornou-se interessante identificar as toxinas produzidas pelas células secretoras em cultura, visto que em cultura a produção de toxinas também ocorre de maneira não sincronizada. A participação da glândula acessória e do ducto primário para a formação do veneno total, bem como a síntese de toxinas in vitro de maneira não sincronizada, irá contribuir significativamente para os estudos das toxinas e suas diversidades. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
VIANA, LUCIANA GODOY; VALENTE, RICHARD HEMMI; HELUANY, CINTIA SCUCUGLIA; SOUZA-IMBERG, ANDREIA; LUNA, MILENE SCHMIDT; PERALES, JONAS; YAMANOUYE, NORMA. Bothrops jararaca venom gland secretory cells in culture: Effects of noradrenaline on toxin production and secretion. Toxicon, v. 133, p. 1-9, . (13/21221-5)
VALENTE, RICHARD HEMMI; SAKAI, FERNANDA; PORTES-JUNIOR, JOSE ANTONIO; VIANA, LUCIANA GODOY; CARNEIRO, SYLVIA MENDES; PERALES, JONAS; YAMANOUYE, NORMA. The Primary Duct of Bothrops jararaca Glandular Apparatus Secretes Toxins. TOXINS, v. 10, n. 3, . (07/50083-9, 13/21221-5)

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