Estudos de efeitos ressonantes na estabilidade de satélites de asteroides
Limitações sobre os campos de velocidades de ejeção terminais das famílias de ast...
Processo: | 14/06762-2 |
Linha de fomento: | Auxílio à Pesquisa - Regular |
Vigência: | 01 de junho de 2014 - 31 de julho de 2015 |
Área do conhecimento: | Ciências Exatas e da Terra - Astronomia - Astronomia do Sistema Solar |
Pesquisador responsável: | Valerio Carruba |
Beneficiário: | Valerio Carruba |
Instituição-sede: | Faculdade de Engenharia (FEG). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Guaratinguetá. Guaratinguetá , SP, Brasil |
Pesq. associados: | Rita de Cássia Domingos ; Safwan Aljbaae |
Assunto(s): | Astrodinâmica Asteroides Mecânica celeste |
Resumo
Mais de meio milhão de asteroides são conhecidos no cinturão principal e, devido às novas descobertas, este número aumenta constantemente. Entre a crescente população de objetos, alguns asteroides despertam interesse de estudo, por razões dinâmicas ou taxonômicas. Alguns asteroides fazem parte de famílias, grupos de objetos próximos nos espaços dos elementos ou frequências próprias, que supostamente tem origem comum no evento de colisão que destruiu o corpo progenitor. Atualmente, mais de cem famílias são conhecidas e algumas delas têm como característica a interação com ressonâncias de movimento médio e/ou secular. Como exemplos podem ser citadas as famílias de Tina, Agnia e Padua. Na família de Tina, os asteroides estão em estado de libração anti-alinhada devido à ressonância secular ${\nu}_6$ (Carruba and Morbidelli 2011). As famílias de Agnia e Padua têm a maior parte dos membros em libração secular devido à ressonância secular não linear $z_1$ (Vokrouhlicky et al. 2006b, Carruba 2009). Tais famílias apresentam configurações orbitais bastante peculiares e a presença de quantidades preservadas das ressonâncias, o que torna possível obter mais informações sobre o campo de velocidade de ejeção original dos objetos. Neste projeto nos propomos de investigar em detalhes as famílias de asteroides que interagem com ressonâncias seculares que ainda não foram investigadas. Entre estas, o trabalho em andamento sobre a família de Euphrosyne, única por sua interação com a ressonância ${\nu}_6$, que parece ter causado uma perda da população de asteroides de tamanho médio e grande,e as famílias de Sylvia (interação com a ressonância $z_1$), e de Erigone (interação com a ressonância $z_2$), são ótimos candidatos para estudar em mais detalhes os processos de difusão de famílias interagindo com ressonâncias seculares. (AU)
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