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Imagem e exílio: cinema e arte na América Latina

Processo: 14/50448-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil
Vigência: 01 de agosto de 2014 - 31 de julho de 2015
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia
Pesquisador responsável:Yanet Aguilera Viruez Franklin de Matos
Beneficiário:Yanet Aguilera Viruez Franklin de Matos
Instituição Sede: Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Guarulhos. Guarulhos , SP, Brasil
Assunto(s):História  Literatura  Artes plásticas  Cinema  Exílio  Política  Livros  Publicações de divulgação científica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Artes Plasticas | Cinema | Exilio | Historia | Literatura | Politica

Resumo

Esta pesquisa pretende investigar os autores (a): Olgária Matos, Ismail Xavier, Cynthia Sarti, Rubens Machado, Graziela Foglia, Pedro Arantes, Bruno Konder Comparato, Leticia Squeff e outros contribuíram com trabalhos fundamentais para a reflexão sobre o exílio no âmbito da filosofia, da literatura, das artes plásticas e do cinema. Se na reflexão filosófica o exílio é visto como o caminho sem volta, na literatura as lembranças daqueles que foram torturados se apresentam como um antídoto às tentativas oficiais de impingir o esquecimento das vivências extremas da dor. Triste acontecimento que marcou quase todos os países da América Latina, a visão cinematográfica do exílio só poderia se manifestar numa constelação continental. Defendida pela maior parte da cineasta ativa no século passado, que também foram exilados, a ideia de uma América Latina é permeada, nesta edição, por esta experiência brutal comum. No cinema, busca-se pensar o banimento no sabor amargo da incerteza do retomo e na tentativa de nomear para evitar a violência do olvido, que ainda é mais brutal porque apaga rastros. Saber deslindar quais os filmes que ajudam a lembrar é se inserir na disputa pelos sentidos da memória e é tentar dar voz àqueles que nunca a tiveram. O fato de ser minguada a reflexão que liga o Brasil à América latina talvez seja o maior exílio que nos impingimos. O laço não se justifica apenas pelas inúmeras coincidências nas histórias de nossos países, mas porque ela nos permite uma reinvenção do passado, isto é uma mudança na imagem que construímos de nós mesmos. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o auxílio:
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