Auxílio à pesquisa 14/03564-5 - Estimulação elétrica nervosa transcutânea, Distúrbios da voz - BV FAPESP
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A efetividade da estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) na terapia vocal de mulheres disfônicas: ensaio clínico, controlado, randomizado e em duplo-cego

Resumo

A disfonia por tensão muscular (DTM) é definida como uma alteração hiperfuncional da fonação; pode ou não estar associada a lesões benignas na laringe, como nódulos e espessamento mucoso, mais comum em mulheres. Para o tratamento são recomendadas técnicas de relaxamento cervical e laríngeo, concomitantemente à estimulação da onda de mucosa das pregas vocais, objetivando-se a regressão da lesão quando presente. A Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea (TENS) é usada para o controle ou alívio da dor, melhora da vascularização da região aplicada, relaxamento muscular, podendo ser considerado um recurso terapêutico coadjuvante na DTM. Objetivo: verificar a efetividade da TENS no tratamento vocal de mulheres disfônicas. Método: participarão do estudo 34 professoras, de 18 a 45 anos de idade, disfônicas, com nódulos vocais bilaterais ou espessamento mucoso bilateral e fenda à fonação, divididas em dois grupos, de forma randomizada: Grupo 1 (Experimental) - 17 indivíduos que receberão 12 sessões de aplicação de TENS (pulso: 200 ¼s, frequência: 10 Hz, no limiar motor), com eletrodos posicionados no músculo trapézio - fibras superiores e na região submandibular, ambos bilateralmente, por 20 minutos, associada a 30 minutos de terapia vocal tradicional; Grupo 2 (Placebo) - 17 indivíduos que serão submetidos às 12 sessões de aplicação de TENS placebo (mesmas condições do G1, porém sem receber o estímulo em forma de corrente elétrica) por 20 minutos, associada a 30 minutos de terapia vocal tradicional. As avaliações, antes e após intervenção fonoaudiológica, constarão de: aplicação de questionário de sinais e sintomas vocais, aplicação de questionário para investigação dos sintomas de dor; avaliação eletromiográfica de superfície dos músculos suprahióideos, esternocleidomastóideos e trapézio - fibras superiores, análise perceptivoauditiva e acústica da voz; avaliação otorrinolaringológica da laringe por meio de (naso)laringoscopia. Os dados serão tabulados no programa Microsoft Excel e analisados estatisticamente, comparando-se os dois grupos de intervenção fonoaudiológica, bem como, os momentos pré e pós terapia de ambos os grupos. (AU)

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