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Ciências da Comunicação no Brasil: Vol. 1: Vanguardismo de São Paulo - Vol. 2 - Sec. XX: Ideias precursoras, pioneiras, inovadoras, renovadoras - Vol. 3 - Séc. XXI: Ideias revisoras (transição), instigadoras, inquietadoras, impulsionadoras

Processo: 14/16221-9
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil
Vigência: 01 de novembro de 2014 - 31 de outubro de 2015
Área do conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Comunicação - Teoria da Comunicação
Pesquisador responsável:Maria Cristina Gobbi
Beneficiário:Maria Cristina Gobbi
Instituição Sede: Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação (FAAC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Bauru. Bauru , SP, Brasil
Assunto(s):Vanguarda  Brasil  Publicações de divulgação científica  Produção científica  Livros 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Brasil | ciências da comunicação | Ideias seculares | Luiz Beltrão | pioneirismo | Vanguarda Paulista | Comunicação

Resumo

Não obstante os estudos sobre os processos de comunicação tenham tradição, em nosso país, desde 1846, quando a Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro publica o artigo de Francisco Souza Martins sobre o "Progresso do Jornalismo no Brasil" na verdade a noção de "campo", naquela acepção corrente na sociologia cognitiva, data dos anos 1960-1970. Até então, as práticas sociais e os estudos correlatos, produzidos pela academia, eram segmentados pelas disciplinas que compõem o universo das ciências da comunicação, não formando um espaço orgânico. Como campo ao mesmo tempo empresarial, profissional e universitário, a comunicação emerge na sociedade brasileira na década de 1960, mas só ganha legitimidade no período seguinte. Vários fatores convergem para essa nova forma de organização do trabalho e do conhecimento. O processo conquista reconhecimento nacional, consolidando-se a partir das seguintes evidências: a) fundação do ICINFORM (Recife, 1963); b) fundação da ECA-USP (São Paulo, 1966); c) realização do I Congresso Nacional de Comunicação na ABI (Rio de Janeiro, 1971); d) fundação da INTERCOM (São Paulo, 1977); fundação da SOCICOM (Natal, 2007); realização da I Conferência Nacional de Comunicação, convocada pela Presidência da República (Brasília, 2009), cujos efeitos se projetam nas políticas públicas instituídas pelo governo atual (2011-2014). Assim sendo, o momento é oportuno para se fazer um balanço do caminho percorrido, historicizando seus acontecimentos paradigmáticos, resgatando o protagonismo de pessoas ou instituições, de modo a favorecer sua consolidação e sedimentação em todo o país. Permanecendo São Paulo, ainda hoje, como o carro-chefe da engrenagem comunicacional brasileira, é natural que seja um ato evocativo dos 95 anos de nascimento de Luiz Beltrão, o ciclo de palestras organizado pela FAPESP/INTERCOM para comemorar os 50 anos das ciências da comunicação no Brasil. De agosto a outubro de 2013 uma centena de livros e respectivos autores produzidos e/ou publicados em São Paulo foi revisada criticamente por acadêmicos e profissionais atuantes em instituições paulistas para emular os pesquisadores da nova geração a prosseguir contribuindo com o avanço dos sistemas de comunicação e em consequência com a universalização dos benefícios civilizatórios em nossa sociedade. O ciclo foi organizado de modo a contemplar dois momentos do itinerário investigativo de São Paulo no campo comunicacional. O século 20 foi estudado no auditório Carvalho Pinto da FAPESP (bairro da Lapa) e o século XXI passou por exame crítico no teatro Miroel Silveira (no Conjunto das Artes, Cidade Universitária, bairro do Butantã). A seleção de livros e autores foi feita de modo a contemplar todas as gerações de pensadores e abranger todas as correntes de pensamento. A intenção foi a de organizar uma visão panorâmica do conhecimento comunicacional estocado em São Paulo, de modo a socializá-la com os jovens que se preparam para o exercício de atividades intelectuais no interior das indústrias cognitivas, além de estimular novas pesquisas em território nacional. O pensamento comunicacional paulista inclui autores situados em disciplinas humanísticas, mas cujas ideias enraizaram ou dinamizaram o saber midiático, bem como pensadores contemporâneos ancorados no campo da comunicação, mas que estão sintonizados com as demandas socioculturais da sociedade no sentido de produzir bens simbólicos. Ao final do ciclo de palestras, as organizações promotoras organizaram em livros os textos das resenhas críticas elaboradas pelos expositores para constituir uma amostra do pensamento comunicacional paulista. A obra coletiva, dividida em três volumes, servirá como fonte de consulta para os estudantes de graduação e pós-graduação em Comunicação Social, no sentido de ampliar horizontes cognitivos, suscitar debates pedagógicos e iluminar controvérsias ontológicas. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o auxílio:
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