Auxílio à pesquisa 14/18996-8 - Línguas indo-europeias ocidentais, Língua grega - BV FAPESP
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Substantivo como epíteto divino na linguagem religiosa grega e indoeuropeia

Processo: 14/18996-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2015
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2016
Área do conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Línguas Clássicas
Pesquisador responsável:José Marcos Mariani de Macedo
Beneficiário:José Marcos Mariani de Macedo
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Línguas indo-europeias ocidentais  Língua grega  Substantivo  Epíteto  Poética 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:aposição nominal | epíteto divino | língua grega | línguas indoeuropeias | poética comparada | substantivo epíteto | Língua grega

Resumo

Na linguagem religiosa grega, existe um padrão de uso do epíteto divino que consiste na aposição de um substantivo - e não de um adjetivo - ao nome da divindade. Alguns exemplos: Afrodite Psithuros 'Sussurro', Deméter Homonoia 'Concórdia', Ártemis Eupraxia 'Bem-Estar', Atena Nike 'Vitória', Zeus Keraunos 'Raio', Apolo šKoruthos 'elmo'. Esse tipo de aposição é de época indoeuropeia, como mostram tanto o sânscrito védico, no qual é bastante comum palavras como vrshabhá- 'touro', ketú- 'bandeira', ánika- 'face' serem apostas ao nome divino, como no latim, p.ex. Jupiter Libertas 'Liberdade', Jupiter Juuentus 'Juventude', Jupiter Fulmen 'Raio'. Tentarei provar que esse tipo de aposição nominal com substantivo concreto e abstrato pode ser comparado a outros dois tipos de substantivos apostos, ambos com paralelos indoeuropeus: (i) apelativos genéricos como gr. theos, scr. devá-, lat. deus 'deus'; (ii) nomes divinos usados como epiclese, p.ex. Ártemis Ilítia, Zeus Ares, Afrodite Hera, védico Agni Brhaspati, Osco Júpiter Líber (iúveís lúvfreís). Esse projeto pretende oferecer um repertório exaustivo dos exemplos gregos (do grego micênico ao helenístico) e compará-los com material correspondente de outras tradições indoeuropeias (indo-iraniana, itálica, anatólica). Além disso, proporei uma explicação linguística unificada (em termos semânticos, sintáticos e pragmáticos) para esses três tipos de aposição nominal, valendo-me das teorias linguísticas mais recentes sobre o tema. (AU)

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