Investigação de fenômenos de astrofísica de plasmas e altas energias, instalação ...
Estruturas em grandes escalas no universo local com o levantamento S-PLUS
Estrutura em larga escala no universo local com o levantamento de dados S-PLUS
Resumo
No século 21 a Astronomia continua sendo uma ciência vibrante; cada vez mais à medida que as décadas passam. Com a nova geração de telescópios que está sendo planejada, será possível pesquisar exoplanetas rochosos localizados na zona de habitabilidade; revelar as condições físicas no interior dos discos circunstelares para entender a formação de proto-planetas e estrelas; resolver populações estelares em campos densos da Via Láctea e de outras galáxias para obter informações de sua evolução química e dinâmica; estudar a evolução da rede cósmica de galáxias em aglomerados distantes e seu nascimento; detectar os primeiros astros que re-iluminaram e re-ionizaram o universo após a era das trevas; acompanhar o crescimento de buracos negros supermassivos e seu impacto no interior de galáxias desde seu início até a idade madura; elucidar a natureza da matéria e da energia escuras, que representam uma fração tão grande do universo conhecido; entre muitas outras questões que mal podem ser visualizadas no estágio atual do conhecimento. Os instrumentos para permitir esses estudos demandarão tecnologias sofisticadas e de custo elevado: são os ELTs (Extremely Large Telescopes). A proposta, aqui apresentada, descreve um plano de adesão do Estado de São Paulo ao consórcio GMT (telescópio gigante do Magellan), com 5% de participação. Este ELT (Telescópio extremamente grande), com um espelho primário de 25 metros de diâmetro, vai abrir novas fronteiras em quase todas as áreas da Astronomia contemporânea. Ele ampliará em cerca de 30 vezes o volume acessível aos telescópios da atual geração (da classe de 8- 10m), com um poder resolvente 3-4 vezes maior. Uma cota de 5% (40 milhões de dólares em 10 anos) no GMT trará oportunidades de descobertas cientificas, para os cientistas brasileiros atraindo novos talentos, implicando num salto quantitativo e qualitativo para nossa ciência, além de atrair a nossa indústria para a inovação através de parcerias internacionais. Isso firmará nossa posição como participantes plenos da Astronomia mundial. (AU)
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