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Seletividade de herbicidas e o manejo de plantas daninhas no plantio da cana-de-açúcar com mudas pré-brotadas (MPB)

Processo: 14/17778-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de fevereiro de 2015 - 31 de janeiro de 2017
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Fitotecnia
Pesquisador responsável:Carlos Alberto Mathias Azania
Beneficiário:Carlos Alberto Mathias Azania
Instituição Sede: Instituto Agronômico (IAC). Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA). Secretaria de Agricultura e Abastecimento (São Paulo - Estado). Campinas , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):16/03820-7 - Seletividade de herbicidas e o manejo de plantas daninhas no plantio da cana-de-açúcar com mudas pré-brotadas (MPB), BP.TT
Assunto(s):Manejo e tratos culturais  Cana-de-açúcar  Saccharum  Mudas (plantas)  Controle químico  Herbicidas  Plantas daninhas 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Injúrias | Plântulas | Produtividade | Saccharum spp | matologia (ciência das plantas daninhas)

Resumo

Para o plantio comercial de 1 ha-1 de cana-de-açúcar são necessárias entre 15 a 18 t ha-1 de colmos/mudas colhidos em viveiros (canaviais sobre rígido controle sanitário). Entretanto, se o plantio for realizado com MPB (mudas pré-brotadas) serão necessários menos de 1 t ha-1 de colmos/mudas para formar MPB em quantidade suficiente para o plantio de 1 ha-1 da cultura comercial. Mas observações em campo demonstraram que o sistema com MPB apresenta a intoxicação pelos herbicidas como desvantagem. Para propor tratamentos seletivos às MPB's partiu-se da hipótese de que os tratamentos herbicidas aplicados antes do plantio (PPI) com posterior complementação em pós-emergência (evitando-se a fase de estabelecimento das MPB's) são mais seletivos. Para checar a hipótese, tem-se como objetivo estudar a seletividade dos tratamentos químicos, aplicados antes e após plantio (complemento aos 40 dias) de MPB's nas cultivares IACSP95-5000 e IACSP96-2042 de cana-de-açúcar, utilizando-se do perfil isoenzimático da catalase e ±-esterase (relacionadas com o estresse oxidativo) e das características fitotécnicas. Na primeira etapa será desenvolvido, em vasos (40 L), um experimento em solo arenoso e outro em solo argiloso, ambos em Ribeirão Preto e em delineamento experimental inteiramente casualizado em esquema fatorial com 10 herbicidas aplicados em pós-emergência da cana-de-açúcar (hexazinone, ametryn, metribuzin, isoxaflutole, mesotrione, diuron+hexazinone, 2,4-D, ametryn+clomazone, halosulfuron, trifloxysulfuron-sodium e testemunha) e 3 sistemas de plantio (MPB com 7 dias após transplante, MPB com 40 dias após transplante, plantas com 40 dias após o plantio de toletes)+3 testemunhas (uma para cada sistema de plantio) em quatro repetições e com a cultivar IACSP95-5000. Aos 20, 40 e 60 dias após aplicação (DAA) serão avaliados os sintomas de intoxicação, razão de fluorescência (Fv/Fm), altura e número de perfilhos das plantas; aos 60 DAA a massa seca e o perfil isoenzimático das enzimas catalase e ±-esterase. Na segunda etapa, serão conduzidos no campo dois experimentos com a cultivar IACSP95-5000 e dois com a cultivar IACSP96-2042. Para cada experimento será adotado o delineamento de blocos casualizados com 11 tratamentos em pré-emergência (imazapyr, imazapic, trifluralin+pendimethalin, diclosulan+s-metolachlor, diclosuan+oxyfluorfen, sulfentrazone, amicarbazone, tebuthiuron, metribuzin e testemunha com e sem capina) em quatro repetições. As aplicações serão realizadas com trator antes do plantio (exceto metribuzin), ocorrendo a incorporação com grade leve; aos 40 dias após plantio (DAP) serão aplicados herbicidas em pós-emergência (dois melhores resultados da primeira fase). Serão avaliados aos 20 dias após transplante (DAT) das MPBs, 40 DAT; 20DAApós(60 DAT), 40DAApós(80 DAT), 60DAApós(100 DAT) e 100DAApós(140 DAT) os sintomas de intoxicação, razão de fluorescência (Fv/Fm), altura e estande. Aos 60DAApós(100 DAT) e na ocasião da colheita (260 DAApós/300 DAT) o perfil isoenzimático das enzimas catalase e ±-esterase. Na ocasião da colheita será avaliada a estimativa de produção. No final, espera-se que as plantas de cana-de-açúcar apresentem sintomas de intoxicação aceitáveis e menor prejuízo possível sobre o aparato fotossintético, desenvolvimento e produtividade. Espera-se também que o perfil das enzimas ±-esterase e catalase nas plantas tratadas com herbicidas sejam similares aos das plantas testemunhas, pois será a resposta de que o metabolismo das plantas recuperou-se do estresse oxidativo causado pelos herbicidas. (AU)

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