Efeitos da capsaicina na etapa de iniciação da carcinogênese química de cólon em r...
- Auxílios pontuais (curta duração)
Processo: | 14/24762-0 |
Linha de fomento: | Auxílio à Pesquisa - Regular |
Vigência: | 01 de março de 2015 - 28 de fevereiro de 2017 |
Área do conhecimento: | Ciências da Saúde - Medicina - Anatomia Patológica e Patologia Clínica |
Pesquisador responsável: | Maria Aparecida Marchesan Rodrigues Kobayasi |
Beneficiário: | Maria Aparecida Marchesan Rodrigues Kobayasi |
Instituição-sede: | Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil |
Pesq. associados: | Luís Fernando Barbisan |
Assunto(s): | Quimioprevenção Neoplasias do cólon Transformação celular neoplásica Capsaicina |
Resumo
A capsaicina (8-metil-N-vanilil-trans-6-nonamida),componente responsável pelo sabor picante das pimentas vermelhas é um alcalóide lipofílico com propriedades antibacterianas, anti-inflamatórias e antioxidantes. O presente estudo visa investigar a possível atividade da capsaicina na quimioprevenção do câncer do cólon em modelo de carcinogênese pela dimetilhidrazina (DMH). Ratos Wistar serão alocados em 12 grupos (10-15 animais cada) e receberão ração basal contendo 0,25% ou 0,05% de capsaicina antes e durante o tratamento com DMH (Protocolo de Iniciação) ou após exposição ao cancerígeno químico (Protocolo de Promoção). No Protocolo de Iniciação a genotoxicidade será avaliada pelo ensaio do cometa em mostras de sangue periférico 4 e 12 horas após a última injeção de DMH. Cinco animais de cada grupo serão sacrificados 24 horas após a última injeção de DMH. Os demais serão examinados 20 semanas após o tratamento com o cancerígeno químico quanto aos focos de criptas aberrantes (FCA) e número de tumores no cólon. No Protocolo de Promoção o cólon será avaliado 20 semanas após tratamento com o cancerígeno químico quanto à incidência, multiplicidade e padrões histopatológicos dos tumores, bem como quanto às características dos FCA (número e multiplicidade de criptas) em análise estereoscópica do cólon médio e distal corado por azul de metileno. Em ambos os protocolos, amostras dos tumores do cólon e do fígado serão armazenadas em biofreezer para análise molecular, ou fixadas em formalina tamponada para análise histológica e imuno-histoquímica. Os índices de proliferação celular e apoptose serão estimados pela expressão imuno-histoquímica do Ki-67 e da caspase-3, respectivamente. As lesões neoplásicas do cólon serão avaliadas quanto à expressão imuno-histoquímica de beta-catenina. A expressão de RNA para genes envolvidos no metabolismo oxidativo, com atividades pro e antioxidante, lesão e reparo do DNA, proliferação celular e apoptose, invasão e metástase, será analisada pelo ensaio Taqman® Low Density Array (TLDA). No final dos experimentos espera-se obter melhor entendimento quanto à possível participação da capsaicina na quimioprevenção da carcinogênese do cólon em roedores. (AU)