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Processo: | 14/26327-9 |
Modalidade de apoio: | Auxílio à Pesquisa - Programa Apoio à Rede Acadêmica |
Vigência: | 01 de março de 2015 - 31 de outubro de 2016 |
Área do conhecimento: | Engenharias - Engenharia Elétrica - Telecomunicações |
Pesquisador responsável: | Luis Fernandez Lopez |
Beneficiário: | Luis Fernandez Lopez |
Instituição Sede: | Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil |
Assunto(s): | Redes de computadores Tecnologias da informação e comunicação Redes de alta velocidade Internet avançada Pesquisa científica Redes acadêmicas Comunicações optoeletrônicas |
Palavra(s)-Chave do Pesquisador: | Ciências e tecnologias da informação e comunicação | Comunicações Ópticas | Redes acadêmicas | Redes de Alta Velocidade | Redes de Computadores | Redes de educação e pesquisa | Redes de Computadores |
Resumo
Todos os anos, em outubro, a Gartner, Inc. publica os Top 10 Strategic Technology Trends para o ano seguinte. Em 2014, como nos três últimos anos, das dez tendências apontadas, pelo menos oito dizem respeito às redes de computadores e aos serviços de nuvens computacionais diretamente e não é difícil concluir que as outras duas dependem das redes e da nuvem em grande medida. Fazendo uma comparação com as previsões acertadas da Gartner nos anos anteriores, os tópicos deste ano aparecem como simples fatos da evolução tecnológica, com altíssima probabilidade de realização. A rede ANSP, que atende a uma comunidade de mais de 300.000 pesquisadores, estudantes e funcionários do sistema paulista de pesquisa, tem que acompanhar essa evolução. E, para isso, propôs-se, a partir de 2012, a deixar o papel de apenas provedor de redes (que desempenhou de maneira exemplar durante a década anterior) e passar a atuar também como patrocinador do desenvolvimento e experimentação de novas tecnologias e arquiteturas. Com relação à camada física da rede especificamente, a ANSP tem que estar preparada, por exemplo, para a transmissão on-line para São Paulo e o mundo das imagens que serão obtidas pelos telescópios LSST e ESO no Chile. Terá que estar pronta para esses novos desafios já em 2015. Por isso, participará da iniciativa da National Science Foundation, Florida International University, Padtec e ANSP, para testar um enlace experimental de 100 Gbps no cabo submarino entre Miami e São Paulo.No que diz respeito às camadas de dados, rede e aplicações, a ANSP terá que estar preparada para as Redes Definidas por software (SDN), a Internet das Coisas (IoT - Internet of Things, em Inglês), a Virtualização das Funções da Rede (NFV - Network Functions Virtualization, em Inglês) e as fatias de rede (network slices, em Inglês, abstração virtual através da qual o usuário vê apenas uma fatia da rede que ele está usando - enlaces, capacidade computacional, storage). Em 2012, 2013 e 2014, a ANSP começou a preparar-se para essas novas tecnologias, em particular para o protocolo OpenFlow. Em agosto de 2014, a ANSP passou a operar seus enlaces internacionais com o protocolo OpenFlow atuando diretamente sobre a camada 2. Paralelamente, desde 2012 foram realizadas seis Reuniões Semestrais da ANSP, abordando esses temas, com uma resposta da comunidade muito acima das expectativas. Em 2015 serão realizadas mais duas reuniões, novamente focando em nuvens computacionais, redes definidas por software e segurança. Do ponto de vista operacional, em 2015, a ANSP continuará enfrentando os problemas oriundos das aquisições de empresas pequenas por multinacionais. Assim como ocorreu com a aquisição da Eletropaulo Telecom pela TIM, a aquisição da Terremark pela Verizon começa a trazer problemas operacionais importantes e será necessária uma reformulação de toda a estratégia da ANSP para seu data center. A ANSP também deverá alterar seu acesso à Internet brasileira. A colocação de dois novos pontos de presença do PTT-Metro, na Terremark/Verizon e na Level 3, permitirá à ANSP encerrar o acordo de compartilhamento de fibras ópticas que mantinha com a empresa Highwinds. (AU)
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