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Therapeutic efficacy and biodistribution of allogeneic mesenchymal stem cells delivered by intrasplenic and intrapancreatic routes in streptozotocin-induced diabetic mice

Processo: 15/04843-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2015
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2015
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Aplicada
Pesquisador responsável:Eduardo Antônio Donadi
Beneficiário:Eduardo Antônio Donadi
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Terapia baseada em transplante de células e tecidos  Células-tronco  Células-tronco mesenquimais  Células estromais  Diabetes mellitus  Publicações de divulgação científica  Artigo científico 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Células tronco | diabetes | terapia celular | Terapia Celular

Resumo

As células tronco estromais mesenquimais (MSCs) são células multipotentes que têm a capacidade de expressar e secretar uma vasta gama de moléculas imunomoduladoras, citocinas, fatores de crescimento e proteínas antiapoptóticas. As MSCs modulam as respostas imunes inatas e adaptativas, tornando-se potenciais candidatas para o tratamento de pacientes com diabetes mellitus tipo 1 (DM1). No entanto, um problema muitas vezes associado com a administração sistêmica das MSCs é seu aprisionamento no sistema reticular, principalmente nos pulmões. Nesse sentido, tentando evitar a barreira pulmonar, o propósito do presente estudo foi avaliar a eficácia terapêutica (longa duração) e a biodistribuição de MSCs alogênicas derivadas de tecido adiposo murino (ADMSCs), injetadas por meio de duas vias de administração diferentes (intraesplênica/ I.Sp e intrapancreática/ I.Pc) em um modelo murino de diabetes induzido por estreptozotocina (STZ). O diabetes experimental foi induzido em camundongos machos C57BL/6 por múltiplas doses de STZ. As MSCs foram isoladas a partir de tecido adiposo (ADMSCs) de camundongos Balb/ c. Uma única dose de 1x106 ADMSCs foi microinjetada no baço ou no pâncreas de camundongos diabéticos. O grupo controle recebeu injeção de PBS via I.Sp ou I.Pc. A glicemia, a resposta da glicose periférica, massa de células beta produtoras de insulina, a população de células T reguladoras, o perfil de citocinas e a biodistribuição celular foram avaliadas após administração de ADMSCs/PBS. As ADMSCs injectadas por ambas as vias de administração foram capazes de diminuir os níveis de glicose no sangue e melhorar a tolerância à glucose em camundongos diabéticos. ADMSCs injetadas por via I.Sp reverteu a hiperglicemia em 70% dos camundongos diabéticos tratados, estimulando a produção de insulina pelas células beta pancreáticas. Utilizando a via I.Pc, 42% dos camundongos tratados com ADMSCs responderam à terapia. A população de células T reguladoras permaneceu inalterada após administração das ADMSCs, mas os níveis de TGF-beta no pâncreas aumentou em nos camundongos tratados com ADMSCs pela via I.Sp. As ADMSCs administradas por via I.Sp ficaram retidas no baço e no fígado e ADMSCs injetadas por via I.Pc permaneceram no pâncreas. No entanto, ADMSCs injetadas por essas rotas de administração permaneceram apenas alguns dias nos receptores. Considerando o possível papel das MSCs no tratamento de várias doenças, este estudo relata vias de administração alternativas que burlam o aprisionamento de células nos pulmões, promovendo respostas terapêuticas benéficas nos camundongos diabéticos tratados ADMSCs. (AU)

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