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A condição glocal: configurações tecnoculturais, sociopolíticas e econômico-financeiras na civilização mediática avançada

Processo: 15/01105-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2015
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2016
Área do conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Comunicação - Teoria da Comunicação
Pesquisador responsável:Eugênio Rondini Trivinho
Beneficiário:Eugênio Rondini Trivinho
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Comunicação, Letras e Artes. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Cultura midiática  Tecnologia  Cibercultura  Mídia digital  Multimídia interativa  Publicações de divulgação científica  Produção científica  Livros 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cibercultura | Civilização mediática avançada | Condição glocal | Mídias digitais e interativas | Processo de glocalização | Relação humano-máquina | Técnica | Tecnologia | Comunicação e Cibercultura

Resumo

A condição glocal é o resultado de pesquisa coletiva interdisciplinar desenvolvida pelo CENCIB - Centro Interdisciplinar de Pesquisas em Comunicação e Cibercultura da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Seu espectro cognitivo abrange as áreas de comunicação, filosofia, sociologia, psicanálise, economia, ecologia e administração. Inspirada na pesquisa individual desenvolvida com apoio do CNPq (Bolsa de Produtividade) e que culminou na publicação de Glocal: visibilidade mediática, imaginário bunker e existência em tempo real (cf. TRIVINHO, 2012), a coletânea foi lastreada em (e nutrida por) três eventos científicos realizados na PUC-SP, ao longo de dois anos de trabalho. Sob esse esforço conjugado, os capítulos compendiam as repercussões tecnoculturais, sociopolíticas e econômico-financeiras do processo de glocalização em todas as escalas (regional, nacional e transnacional).Entre os paradigmas teóricos das argumentações estão o neomarxismo, o neo-heideggerianismo, a psicanálise freudiana e lacaniana, o pós-estruturalismo, o pós-modernismo, as teorias do discurso e do imaginário, a sociodromologia fenomenológica e a crítica teórica do glocal, da visibilidade mediática e da cibercultura. Os capítulos da obra abrangem ora o glocal stricto sensu, ora o seu sentido lato. Grosso modo, a primeira modalidade implica necessariamente, em sua dinâmica interna, utilização de tecnologias de comunicação e informação em tempo real; a segunda modalidade as dispensa, realizando-se, pois, em contextos presenciais de interação independentemente da mediação por redes (de massa, digitais e/ou híbridas) -- quando, por exemplo, são verbalmente abordados, nesses redutos locais, pelos presentes, temas nacionais ou internacionais palpitantes, que circulam no período por força reiterativa do noticiário; ou quando paradigmas, valores e/ou modelos de referência globais são, por tais contextos intersubjetivos (na esfera do trabalho ou do tempo livre e de lazer), misturados ou amalgamados, de alguma forma, com os das culturas locais). Neste caso -- o do glocal lato sensu --, pressupõe-se, ainda assim, como necessária (embora como ambiência cultural difusa) a existência do fenômeno da comunicação planetária. O conceito de cibercultura nutre as preocupações das autorias em relação à definição doravante mais apropriada para a fase atual do social-histórico. A quase totalidade dos textos compreende a cibercultura como designação categorial da época, atinente à fase digital e interativa do desenvolvimento do capitalismo (desde o final da década de 1960, portanto), mormente a partir do surgimento do estirão hipermediático da Internet e, depois, da World Wide Web, que, no início dos anos 90, passou a "deglutir" aquela e a pretensamente representá-la. Não obstante, as explanações capitulares abarcam o cinturão sociomediático inteiro, mediante arco reflexivo incidente desde os média de massa até os interativos. Esse diapasão teórico multilateral elucida as reconfigurações -- não raro radicais -- da técnica, da comunicação e da visibilidade (de signos, de fatos, do sujeito etc.), do espaço e do tempo (em que se insere a relação entre global e local), da produção, acumulação e reprodução capitalista, das crises econômicas e do consumo, da gestão empresarial e de imagem, do imaginário e da subjetividade, da relação entre humano e máquina/tela/rede (inclusa a interação com a alteridade, seja humana, artificial ou híbrida), dos hábitos e performances cotidianos, dos movimentos sociais e da guerra, entre outras dimensões, campos ou aspectos sociais igualmente importantes. (AU)

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