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Determinação da porosidade de gelos interestelares usando constantes ópticas no infravermelhos médio e modelagem teórica

Processo: 15/16976-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisador Visitante - Internacional
Vigência: 01 de outubro de 2015 - 01 de dezembro de 2015
Área do conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Astronomia - Astrofísica do Meio Interestelar
Pesquisador responsável:Sergio Pilling Guapyassu de Oliveira
Beneficiário:Sergio Pilling Guapyassu de Oliveira
Pesquisador visitante: Jean-Baptiste Bernard Bossa
Inst. do pesquisador visitante: Universiteit Leiden, Holanda
Instituição Sede: Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento (IP&D). Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP). São José dos Campos , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:09/18304-0 - Síntese e degradação de espécies moleculares pré-bióticas em atmosferas planetárias, cometas e gelos interestelares simulados, AP.JP
Assunto(s):Astroquímica  Observações astronômicas  Meio interestelar  Gelos astrofísicos  Porosidade  Transferência radiativa  Radiação infravermelha 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:astrochemistry | Effective medium approximations | Mid-infrared | Observational data | porosity | Radiative transfer | Astroquimica

Resumo

Observações regiões de formação estelar realizadas por telescópios espaciais e terrestres proporcionaram o inventário enorme das moléculas presentes nos gelo interestelares. Suas abundâncias nesses ambientes têm sido determinadas utilizando constantes ópticas precisas e espectros de referência no infravermelho médio. Dada a diversidade desses ambientes, bem como a baixa pressão, diferentes temperaturas e diferentes taxas de adsorção em fase gasosa, acredita-se que os grãos de poeira e gelos astrofísicos tenham uma vasta gama de porosidade. Os poros nesses materiais astrofísicos influenciam a eficiência da adsorção e espalhamento da radiação, nos processos de difusão, e reações, e nas capacidades de retenção das moléculas. Quantificar a porosidade da gelos interestelares a partir de dados observacionais permanece um grande desafio. Contudo esse assunto é também de extrema importância para compreendermos a complexidade molecular associada as regiões de formação estelar. A presente proposta utilizará dados de laboratório em conjunto com modelagem teórica (aproximações médias eficazes - EMAS), para quantificar a quantidade de poros em gelos astrofísicos. Neste trabalho, forneceremos uma base de dados de constantes ópticas no infravermelho médio para diferentes materiais porosos de gelo não homogêneos compostos por H2O, CO, CO2, NH3, CH4 e CH3OH, ou seja, os ingredientes básicos de gelos interestelares não transformados. Esses dados são extremamente necessário para modelar espectros de observações astronômicas, determinar de forma precisa os valores de forca de banda e, estimar a abundância das moléculas e a fração dos poros em gelo astrofísicos presentes em nuvens interestelares. Este estudo vai ajudar a interpretar as observações infravermelhas obtidas anteriormente, bem como as futuras observações astronômicas. (AU)

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