Auxílio à pesquisa 15/16312-7 - Proteína C-reativa, Síndrome metabólica - BV FAPESP
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Efeito de uma baixa dose de óleo de peixe nos marcadores inflamatórios de adultos brasileiros infectados com HIV, em uso de terapia antiretroviral: ensaio clínico, randomizado, controlado por placebo.

Processo: 15/16312-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2015
Data de Término da vigência: 31 de março de 2016
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Nutrição - Análise Nutricional de População
Pesquisador responsável:Patricia Helen de Carvalho Rondó
Beneficiário:Patricia Helen de Carvalho Rondó
Instituição Sede: Faculdade de Saúde Pública (FSP). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Proteína C-reativa  Síndrome metabólica  Fibrinogênio  Inflamação  AIDS 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aids | fibrinogênio | infecção por HIV | Inflamação | proteína C-reativa | Síndrome Metabólica | Nutrição

Resumo

Introdução: Os benefícios da terapia antirretroviral para indivíduos que vivem com HIV/Aids têm sido limitados pelo aumento do risco de desenvolvimento de doenças metabólicas e cardiovasculares. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos do óleo de peixe (ácidos graxos ômega-3 de origem marinha) nas concentrações de marcadores inflamatórios em indivíduos que vivem com HIV/Aids em terapia antirretroviral. Métodos: Trata-se de um estudo ensaio clínico, randomizado, controlado por placebo que investigou os efeitos de 3 g de óleo de peixe/dia (540 mg de ácido eicosapentaenóico -EPA, mais 360 mg de ácido docosahexaenóico-DHA) ou 3 g óleo de soja/dia (placebo) durante 24 semanas em 83 adultos de ambos os sexos que viviam com HIV/Aids e em terapia antirretroviral. Resultados: Não houve diferenças entre os grupos para as variáveis de caracterização no início do estudo. As análises multinível não revelaram relação estatisticamente significativa entre as mudanças longitudinais na concentração de proteína C-reativa de alta sensibilidade (hs-CRP) (Wald Chi2 = 0,17, p = 0,918), fibrinogênio (Wald Chi2 = 3,82, p = 0,148), e fator VIII ( Wald Chi2 = 5,25, p = 0,073) com uso do óleo de peixe. Não ocorreram alterações significativas nos níveis de interleucina-6 (IL-6), interleucina-1 beta (IL-1-beta) e fator de necrose tumoral-alfa (TNF-alfa). Conclusão: Em comparação com placebo, uma dose de 900 mg de ácidos graxos ômega-3 (EPA mais DHA) em cápsulas de óleo de peixe não alterou as concentrações séricas de hs-CRP, fibrinogênio, fator VIII, IL6, IL1-beta e TNF-alfa em pessoas que viviam com HIV/Aids. Sugere-se que estudos futuros considerem a avaliação de marcadores inflamatórios mais sensíveis ou maiores doses de ácidos graxos ômega-3 de origem marinha para essa população. (AU)

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