Auxílio à pesquisa 15/15399-1 - Deficiência de vitamina D, Recém-nascido prematuro - BV FAPESP
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Evolução das concentrações de vitamina D em recém-nascidos prematuros hospitalizados

Processo: 15/15399-1
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2015
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2017
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Saúde Materno-infantil
Pesquisador responsável:Fabíola Isabel Suano de Souza
Beneficiário:Fabíola Isabel Suano de Souza
Instituição Sede: Faculdade de Medicina do ABC (FMABC). Organização Social de Saúde. Fundação do ABC. Santo André , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Bianca Alves Vieira Bianco ; Fernando Luiz Affonso Fonseca ; Milene Saori Kassai Nakama ; Roseli Oselka Saccardo Sarni
Assunto(s):Deficiência de vitamina D  Recém-nascido prematuro 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Deficiência de vitamina D | prematuridade | recém nascido de muito baixo peso | Nutrologia Pediátrica / Neonatologia

Resumo

Introdução: Trabalhos recentes sugerem que mais de 50% das gestantes apresentam deficiência de vitamina D (25-OH-vitamina D < 20 ug/dL). As repercussões dessa deficiência para a mulher e recém-nascido, em curto e longo prazo, ainda não são completamente conhecidas. Alguns estudos mostram que deficiência de vitamina D na gestação se associa com maior risco diabetes melittus gestacional, doença hipertensiva específica da gestação, prematuridade e crescimento intrauterino restrito. No Brasil não há dados populacionais e nem recomendação de suplementação de vitamina D na gestação. Recém-nascidos prematuros apresentam 2,5 mais chance de apresentar deficiência de vitamina D em relação a aqueles que nasceram a termo. Associado a esse fato as concentrações sanguíneas tendem a cair durante a o período de hospitalização. Estudo realizado na Índia com RNPT mostrou que as concentrações plasmáticas de 25-OH-vitamina D sofreram queda importante durante a hospitalização (deficiência ao nascer - 12,6% e após 6 semanas - 52,2%), mesmo com a suplementação enteral de 400 UI/dia. A deficiência de vitamina D parece associar-se com maior risco para doenças pulmonares, sepse e doenças ósseas em RNPT. Frente à escassez de trabalhos avaliando as concentrações e possíveis repercussões da deficiência de vitamina D em RNPT hospitalizados em nosso resolveu-se realizar esse estudo. Objetivo: Descrever as concentrações e a frequência de deficiência de vitamina D (25-OH-vitaminaD) em RNPT com menos de 32 semanas e/ou 1750 g no nascimento e ao atingirem o termo (37 semanas). Específicos: relacionar as concentrações de vitamina D com as maternas, com a adequação para idade gestacional, intercorrências durante a internação, tempo de internação, crescimento (peso, comprimento e perímetro cefálico) e concentrações de paratormônio, cálcio, fósforo e fosfatase alcalina. Método: Por meio de estudo prospectivo serão incluídos, consecutivamente durante o período de 18 meses, os RNPT (< 32 semanas e/ou 1750 g) que nascerem no Hospital Municipal Universitário de São Bernardo do Campo (HMU-SBC). O HMU-SBC é a única maternidade pública da cidade, realizada cerca de 350 partos ao mês, destes 15% são prematuros e 5% têm menos de 32 semanas e/ou 1750 g. Considerando 20% de perdas e exclusões espera-se incluir no período cerca de 2 a 3 ao mês (n total = 30 a 40). Serão excluídos os RNPT com malformações graves, cardiopatias congênitas, síndromes genéticas, filhos de mães com HIV, os que forem a óbito e os que apresentarem anóxia neonatal. Dos pacientes incluídos serão anotados dados do pré-natal, saúde materna, dados de nascimento do RNPT e evolução durante o período de internação hospitalar por meio de questionário padronizado. As coletas de sangue serão realizadas em dois momentos: ao nascimento (da gestante e do cordão umbilical) e do RNPT ao atingir 37 semanas (± 1 semana). Para as dosagens laboratoriais serão obtidos 5,0 mL de sangue para determinação das concentrações de: vitamina D (25-OH-vitamina D) por eletroquimioluminescência (Kit, Roche®), será adotado como ponto de corte para deficiência valores < 20 ug/dL; paratormônio por eletroquimioluminescência (Kit, Roche®), valores acima de 60 nmol/L serão considerados aumentados; cálcio total, cálcio ionizado, fósforo e fosfatase alcalina (método colorimétrico). (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
KASSAI, MILENE SAORI; CAFEO, FERNANDA RAMIREZ; AFFONSO-KAUFMAN, FERNANDO ALVES; SUANO-SOUZA, FABIOLA ISABEL; SACCARDO SARNI, ROSELI OSELKA. Vitamin D plasma concentrations in pregnant women and their preterm newborns. BMC PREGNANCY AND CHILDBIRTH, v. 18, . (15/15399-1)
DUTRA, LETICIA VERISSIMO; AFFONSO-KAUFMAN, FERNANDO ALVES; CAFEO, FERNANDA RAMIRES; KASSAI, MILENE SAORI; BARBOSA, CAIO PARENTE; SANTOS FIGUEIREDO, FRANCISCO WINTER; SUANO-SOUZA, FABIOLA ISABEL; BIANCO, BIANCA. Association between vitamin D plasma concentrations and VDR gene variants and the risk of premature birth. BMC PREGNANCY AND CHILDBIRTH, v. 20, n. 1, . (15/15399-1)