Auxílio à pesquisa 15/21136-3 - Período Colonial (1500-1822) - BV FAPESP
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Conhecimento da bacia hídrica dos sertões do Tibagi e diplomacia na formação dos limites meridionais do Brasil, 1768-1773.

Processo: 15/21136-3
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de março de 2016
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2018
Área do conhecimento:Ciências Humanas - História - História do Brasil
Pesquisador responsável:Denise Aparecida Soares de Moura
Beneficiário:Denise Aparecida Soares de Moura
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Humanas e Sociais (FCHS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Franca. Franca , SP, Brasil
Assunto(s):Período Colonial (1500-1822) 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:bacias hídricas | Sertões do Tibagi | Tratado de Madri | História do Brasil colônia

Resumo

este é um projeto de pesquisa sobre o processo de formalização pública do conhecimento da bacia hídrica dos sertões do Tibagi (atual estado do Paraná) no século XVIII e sua relação com a definição de limites territoriais entre as duas Coroas ibéricas na América. A hipótese principal deste trabalho é a de que com a revogação do Tratado de Madri (1750) pelo Tratado de El Pardo (1761) a Coroa portuguesa e algumas autoridades metropolitanas atuantes no ultramar se engajaram na organização de uma agenda de expedições exploratórias do sistema de rios que atravessava estes sertões. Boa parte dos rios desta região era tributária ou se constituía em via de acesso para a navegação do rio Paraná, tido como linha demarcatória entre as Coroas de Espanha e Portugal. O curso destes rios tributários, contudo, e especialmente o rio Iguaçu, um tributário também tido como demarcatório, ainda não era plenamente conhecido por ambas as Coroas, como demonstrou o fracasso dos trabalhos das comissões demarcatórias do Tratado de Madri, que não encontraram correspondência entre os cursos dos rios referenciados no texto do Tratado e os que tinham diante de si. Em virtude disto e por correrem em terras de domínio português, mas que também faziam parte das pretensões de soberania hispânica, a Coroa portuguesa empreendeu um programa de formalização do seu conhecimento. É este processo e suas consequências sociais, diplomáticas e resultados que será investigado através de papéis de carácter administrativo e material cartográfico produzido pelas duas Coroas ibéricas. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
DENISE APARECIDA SOARES DE MOURA. Etnopaisagem Jê e reterritorialização do Brasil Meridional (1768-1773). Revista Brasileira de História, v. 42, n. 87, p. 187-212, . (15/21136-3)