Auxílio à pesquisa 15/22052-8 - Autoimunidade, Neuroimunologia - BV FAPESP
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Avaliação do Papel de Runx3 no Mecanismo de Regulação do Perfil Efetor dos Linfócitos T CD4+ Encefalitogênicos na Encefalomielite Autoimune Experimental

Processo: 15/22052-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de março de 2016
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2018
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Alessandro dos Santos Farias
Beneficiário:Alessandro dos Santos Farias
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Autoimunidade  Neuroimunologia  Citotoxicidade  Encefalomielite autoimune experimental 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Autoimunidade | citotoxicidade | encefalomielite autoimune experimental | Função efetora de linfócitos | Regulação Imunológica | Neuroimunologia

Resumo

A encefalomielite autoimune experimental (EAE) é extensivamente aceito como o modelo experimental da EM principalmente por apresentar características clínicas e histopatológicas similares a doença humana. A EAE é uma doença autoimune inflamatória mediada por linfócitos T CD4+. Claramente os linfócitos T CD4+ autoagressivos ou encefalitogênicos apresentam um perfil pró-inflamatório (Th1 e/ou Th17). No entanto, não está completamente claro como essas células com função primariamente helper seria capaz de iniciar a doença. Recentemente fomos capazes de demostrar que os linfócitos T CD4+ encefalitogênicos apresentam uma atividade citotóxica crescente durante a evolução da EAE. Interessantemente a expressão de moléculas citotóxicas é mais proeminente nas células que apresentam o TCR encefalitogênico (Vb11) para a linhagem C57BL/6. Esse resultado indica que o desenvolvimento de um perfil citotóxico nos linfócitos T CD4+ durante a evolução clínica da EAE está diretamente a resposta específica ao neuroantígeno. Interessantemente nós encontramos uma porcentagem de linfócitos T CD4+ infiltrados no SNC que expressam tanto CD4, como CD8. Esses linfócitos CD4+CD8+ também são primordialmente Vb11+. Dados gerados em nosso laboratório demonstram um aumento na expressão de Runx3 células encefalitogênicas. A expressão de Runx3 é fundamental para a diferenciação de linfócitos T CD8+ no timo, assim como para o seu perfil citotóxico. Desta forma, o aumento na expressão do Runx3 poderia explicar o perfil citotóxico dos linfócitos CD4+ encefalitogênicos e também a expressão de moléculas de CD8 por essas células. Assim nós acreditamos que o RUnx3 exerça um papel importante no mecanismo efetor dos linfócitos T CD4+ encefalitogênicos durante a evolução clínica da EAE. Assim é nosso objetivo nesse estudo avaliar o papel do Runx3 no mecanismo de regulação do da resposta efetora dos linfócitos T CD4+ encefalitogênicos e sua participação nos diferentes fenótipos dessas células durante a evolução clínica da EAE. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
BOLDRINI, VINICIUS O.; BRANDAO, CARLOS OTAVIO; PIMENTEL, V, MARIA LUCIA; VIDAL, ALINE; MANSUR, LETICIA F.; QUINTILIANO, RAPHAEL P. S.; SANTOS, LEONILDA M. B.; FARIAS, ALESSANDRO S.. Massive activity of cytotoxic cells during refractory Neuromyelitis Optica spectrum disorder. Journal of Neuroimmunology, v. 340, . (17/21363-5, 15/22052-8, 12/01408-0, 19/06372-3)
BOLDRINI, VINICIUS O.; MARQUES, ANA M.; QUINTILIANO, RAPHAEL P. S.; MORAES, ADRIEL S.; STELLA, CARLA R. A. V.; LONGHINI, ANA LEDA F.; SANTOS, IRENE; ANDRADE, MARILIA; FERRARI, BRENO; DAMASCENO, ALFREDO; et al. ytotoxic B Cells in Relapsing-Remitting Multiple Sclerosis Patient. FRONTIERS IN IMMUNOLOGY, v. 13, . (19/16116-4, 17/21363-5, 14/26431-0, 15/22052-8, 19/06372-3)