Desenvolvimento e implementação de um software para simulação de cirurgias oculares
Desenvolvimento de sistema de emissão UV-A homogêneo e desenvolvimento de substânc...
Processo: | 15/23237-1 |
Modalidade de apoio: | Auxílio à Pesquisa - Regular |
Data de Início da vigência: | 01 de abril de 2016 |
Data de Término da vigência: | 31 de março de 2018 |
Área do conhecimento: | Ciências da Saúde - Medicina |
Pesquisador responsável: | Carlos Eduardo Leite Arieta |
Beneficiário: | Carlos Eduardo Leite Arieta |
Instituição Sede: | Hospital de Clínicas (HC). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil |
Assunto(s): | Oftalmologia Retina Fototoxicidade Córnea |
Palavra(s)-Chave do Pesquisador: | cornea | Cross-Linking de Córnea | Fototoxicidade | Fototoxicidade Macular | mácula | retina | Oftalmologia |
Resumo
O ceratocone é uma desordem degenerativa caracterizada por afinamento da córnea paracentral e pela presença de astigmatismo irregular. É uma condição tipicamente bilateral e assimétrica, sem preferência por raça ou sexo, que se desenvolve na puberdade e que progride por cerca de 10 a 20 anos quando apresenta estabilização do quadro clínico. O tratamento do ceratocone se baseia na gravidade e na extensão do astigmatismo irregular e visa a melhora da acuidade visual sem, entretanto, impedir a progressão da doença. O advento do Cross-linking com riboflavina e luz UVA (CXL) revolucionou o tratamento do ceratocone por ser um método capaz de interromper a sua progressão. No procedimento descrito, a riboflavina (vitamina B2) absorve a luz UVA com comprimento de onda de 370nm e age como foto sensibilizador que produz radicais livres de oxigênio. Esses radicais livres induzem a formação de novas ligações cruzadas entre as fibras e fibrilas de colágeno que, por sua vez, ampliam a rigidez corneana e diminuem e, em alguns casos, interrompem a progressão do ceratocone. Entretanto, sabe-se que radiação UVA é citotóxica e gera espécies reativas de oxigênio potencialmente prejudiciais a estruturas intraoculares como células endoteliais, cristalino e retina. Embora sejam encontrados muitos estudos sobre os efeitos do CXL no segmento anterior do olho, a literatura ainda é escassa em descrever as possíveis alterações retinianas decorrentes deste procedimento e, a despeito desse fato, duas camadas distintas da retina são altamente susceptíveis à lesão fotoquímica: os segmentos externos de fotorreceptores e epitélio pigmentar da retina (EPR). Dessa maneira, o objetivo desse estudo é de avaliar estruturalmente e funcionalmente a região macular após a terapêutica do uso do CXL em pacientes portadores de ceratocone. (AU)
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