Desejo e nada: anorexia e melancolia como figuras crítico-clínicas na atualidade
O conceito de culpa (Schuld) na concepção de ordenação moral do mundo da filosofia...
Processo: | 16/01797-8 |
Modalidade de apoio: | Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil |
Área do conhecimento: | Ciências Humanas - Filosofia - Ética |
Pesquisador responsável: | Eli Vagner Francisco Rodrigues |
Beneficiário: | Eli Vagner Francisco Rodrigues |
Instituição Sede: | Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação (FAAC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Bauru. Bauru , SP, Brasil |
Assunto(s): | Moral Niilismo Decadência Arthur Schopenhauer Friedrich Nietzsche Livros Publicações de divulgação científica |
Palavra(s)-Chave do Pesquisador: | compaixão | decadência | Ética | moral | Nada | niilismo | Schopenhauer |
Resumo
O tema desse trabalho baseia-se na hipótese de que a filosofia de Schopenhauer pode ser caracterizada como um pensamento niilista. Procura-se explicitar como a crítica de Nietzsche à moral da compaixão de Schopenhauer encontra sua inserção e ganha densidade teórica no contexto de suas análises do niilismo da fraqueza, traço destacado por Nietzsche como característica da decadência cultural europeia. Examina-se também o problema do nada na filosofia de Schopenhauer, com o propósito de situá-lo em relação à temática do niilismo, bem como para tentar evidenciar o sentido em que a ética do filósofo de Frankfurt configura uma soteriologia. As bases para tal interpretação repousam nas seguintes características dessa filosofia: O apontamento de uma ausência de finalidade (negação do finalismo, "ateleologia") para a vontade e, consequentemente, a ausência de um télos inteligível para o mundo, a postura pessimista baseada na metafísica da vontade, e na soteriologia defendida pelo filósofo na sua doutrina da negação da vontade, que aponta para o estatuto do nada, alvo da vontade na ética da compaixão. Essa caracterização, a nosso ver, está relacionada com a recepção, interpretação e crítica nietzscheana da filosofia de Schopenhauer, sobretudo na caracterização que Nietzsche faz do niilismo da fraqueza. (AU)
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