Auxílio à pesquisa 16/02403-3 - Recursos hídricos, Meio ambiente - BV FAPESP
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Dominação e justificação nas práticas de governança das águas em contextos de ruralidade

Processo: 16/02403-3
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2016
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2018
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Sociologia - Sociologia Rural
Pesquisador responsável:Rodrigo Constante Martins
Beneficiário:Rodrigo Constante Martins
Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):16/13172-2 - Cartografia dos discursos de sustentabilidade na governança das águas, BP.TT
Assunto(s):Recursos hídricos  Meio ambiente  Acesso à água  Conflitos ambientais  Questão agrária  Governança 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:conflitos socioambientais | Governança da água | questão agrária e meio ambiente | ruralidades e meio ambiente | sociedade e recursos hídricos | sociedade e meio ambiente

Resumo

Temas relativos aos conflitos pelo acesso à água no Brasil têm recebido crescente atenção das ciências sociais. Desde o início da década de 1990, a implementação dos novos arcabouços de gestão das águas no país - amparados em princípios descentralizados e participativos de governança ambiental - vem sendo interpretada em suas dimensões político-institucionais, de esfera pública e de situações de legitimidade e dominação. O projeto em tela pretende investigar o tema da governança das águas em contextos de ruralidade, articulando os conflitos agrários à temática ambiental. Em particular, tem como objetivo a compreensão interpretativa das formas como as lideranças da agricultura paulista vem construindo a representação do setor nas instâncias de governança participativa das águas no estado - notadamente o Conselho Estadual de Recursos Hídricos e os Comitês de Bacias Hidrográficas. Dentre outros, problematizará o uso dos enunciados econômicos na gestão das águas e os modos pelos quais os representantes da agricultura instrumentalizam tais enunciados como estratégia de reprodução de certa visão de mundo acerca da questão ambiental. Isto é, buscará lançar novas luzes sobre a chamada "crise hídrica" a partir das práticas de experimentação econômica da questão ambiental, tentando compreender como os enunciados mercantis atuam simultaneamente como realidade descritiva e prescritiva no moderno debate socioambiental, atendendo a certos regimes de justificação de práticas. Para tanto, no estudo serão empreendidos procedimentos qualitativos de pesquisa social através de investigação exploratória. (AU)

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