Território, língua e memória dos Asurini do Xingu: um estudo da trajetória histórico-cultural deste povo indígena amazônico na T. I. Koatinemo

• Processo: 16/01484-0
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Vigência: 01 de julho de 2016 - 30 de junho de 2018
• Área do conhecimento: Ciências Humanas - Arqueologia
• Pesquisador responsável: Fabíola Andréa Silva
• Beneficiário: Fabíola Andréa Silva
• Instituição Sede: Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Pesquisadores associados: Ana Suelly Arruda Câmara Cabral
• Assunto(s): Arqueologia indígena Amazônia Povos indígenas Línguas indígenas
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Amazonia | Arqueologia Colaborativa | Asuriní do Xingu | língua | memória | território | Arqueologia Colaborativa

Resumo

Este projeto de pesquisa visa dar continuidade ao estudo sobre a história de ocupação do território que compreende a T.I. Koatinemo, pelos Asurini do Xingu. Desde 2009, com a colaboração dos Asurini, temos localizado e investigado arqueologicamente os antigos assentamentos por eles ocupados, nesta terra indígena - particularmente ao longo dos igarapés Piranhaquara e Ipiaçava e nas áreas do entorno das aldeias Kwatinemu e Itaaka - e, ao mesmo tempo, identificado o potencial arqueológico desta região do médio rio Xingu. Dando sequência a esta pesquisa pretendemos intensificar o survey arqueológico na área de entorno da aldeia Itaaka e ao longo do igarapé Lage - limite norte da T.I Koatinemo. A partir de uma abordagem interdisciplinar (arqueológica, antropológica e linguística) vamos aprofundar o entendimento da relação entre territorialidade, cultura material, memória e identidade entre os Asurini do Xingu a fim de compreender como as diferentes conjunturas históricas e os diferentes processos de interação dos Asurini do Xingu com a sociedade envolvente - desde antes do seu contato oficial com a FUNAI em 1971 - influenciaram na sua trajetória histórico-cultural particular e situação atual. Além disso, através da identificação de sítios arqueológicos pretendemos contribuir com a construção de uma história indígena de longa duração nesta região do médio Xingu. (AU)