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O fator Sdf2 na ativação da rede de sinalização via respostas a proteínas mal enoveladas (UPR) na fisiologia e patologia do trofoblasto

Processo: 16/04210-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de agosto de 2016 - 31 de outubro de 2018
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia
Pesquisador responsável:Estela Maris Andrade Forell Bevilacqua
Beneficiário:Estela Maris Andrade Forell Bevilacqua
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Mara Sandra Hoshida ; Mariana Matera Veras ; Rossana Pulcineli Vieira Francisco
Assunto(s):Placenta  Trofoblastos 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Doenças gestacionais | estresse de reticulo endoplasmatico | placenta | Trofoblasto | Upr | Biologia da Interação Materno-Fetal

Resumo

Alterações das funções placentárias são conhecidas pelas consequências imediatas para a gestação e feto e, mais recentemente pela possível influência sobre a saúde em longo prazo do recém-nascido. Neste contexto, urge a necessidade de estudos que privilegiem não somente sua estrutura, mas que defina esse órgão biologicamente. De forma única, a placenta desempenha uma ampla diversidade de funções, assumindo atividades de todos os sistemas orgânicos principais para permitir que o feto se diferencie e amadureça. O componente materno da placenta humana é o endométrio, que precocemente se transforma e forma a decídua. Formada por poucas camadas, mas com uma grande variedade de tipos celulares, a decídua compõe a placa basal da placenta e é de importância vital para a fisiologia da gestação. O componente fetal da placenta é diverso. Na interface de contato com o sangue materno extravasado nos espaços intervilosos temos as vilosidades coriônicas, formadas por um eixo mesenquimal vascularizado e com macrófagos, revestido por células trofoblásticas e/ou uma camada sincicial, o sinciciotrofoblasto, dependendo da fase gestacional.Nesta região ocorrem as trocas entre os organismos materno e fetal. No contato dos vilos coriônicos com a decídua, ocorre o crescimento de células citotrofoblásticas que assumem diferentes morfologias e funções, caracterizando subtipos de células citotrofoblásticas extravilosas de fundamental importância para a homeostase metabólica, imunológica e funcional da própria gestação. Nosso laboratório vem se dedicando ao longo dos últimos 30 anos ao estudo das células trofoblásticas utilizando,mais recentemente como modelo, a placenta humana. Temos estado particularmente interessados na expressão de fatores associados ao diálogo que se desenvolve na interface materno-fetal e, que atuam na homeostase placentária e consequentemente, no sucesso gestacional. O principal ator desses estudos tem sido as células trofoblásticas. Neste projeto, pretendemos analisar a participação da proteína SDF2 na via de estresse de retículo endoplasmático nas células trofoblásticas humanas em condições de normalidade (utilizando linhagens de células trofoblásticas) e condições patológicas (placentas humanas de mulheres com Pré-Eclâmpsia). Dois aspectos importantes devem ser ressaltados sobre esse estudo: i) Fatores adversos à fisiologia celular podem alterar a homeostase do retículo endoplasmático (RE), levando a um acúmulo de proteínas mal-formadas, o que se conhece por Estresse de RE. Este fenômeno ativa respostas específicas (resposta a proteínas mal enoveladas (UPR, Unfolded Protein Response), que levam à degradação dessas proteínas, aumentando a capacidade de sobrevivência da célula, mesmo em situação de estresse; ii) Resultados prévios obtidos em nosso laboratório mostraram que, quando silenciado o gene SDF2, os principais fatores de controle da via UPR, associadas a sobrevivência e/ou morte das células envolvidas, estavam alterados nas células trofoblásticas. Desta forma, baseado no fato de que o controle de morte e sobrevivência celular, crucial na manutenção de qualquer tecido/órgão, é também um fator fundamental na formação de uma placenta saudável ou para o desenvolvimento de doenças gestacionais, propomos investigar o que papel o SDF2 desempenha na via de estresse de RE e suas relações com o controle de sobrevivência/apoptose das células trofoblásticas em condições normais e em uma das principais patologias gestacionais, a Pré-Eclâmpsia. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
LORENZON, ALINE R.; MORELI, JUSCIELE BROGIN; MELO, RAFAELA DE MACEDO; NAMBA, FELIPE YUKIO; STAFF, ANNE CATHRINE; YUNG, HONG WA; BURTON, GRAHAM J.; BEVILACQUA, ESTELA. Stromal Cell-Derived Factor (SDF) 2 and the Endoplasmic Reticulum Stress Response of Trophoblast Cells in Gestational Diabetes Mellitus and In vitro Hyperglycaemic Condition. CURRENT VASCULAR PHARMACOLOGY, v. 19, n. 2, p. 201-209, . (16/04210-8, 14/13052-1, 17/06824-6)
LORENZON-OJEA, ALINE R.; YUNG, HONG WA; BURTON, GRAHAM J.; BEVILACQUA, ESTELA. The potential contribution of stromal cell-derived factor 2 (SDF2) in endoplasmic reticulum stress response in severe preeclampsia and labor-onset. BIOCHIMICA ET BIOPHYSICA ACTA-MOLECULAR BASIS OF DISEASE, v. 1866, n. 2, . (16/04210-8, 17/06824-6, 14/13052-1)
BATTAGELLO, DANIELLA S.; LORENZON, ALINE R.; DINIZ, GIOVANNE B.; MOTTA-TEIXEIRA, LIVIA C.; KLEIN, MARIANNE O.; FERREIRA, JOZELIA G. P.; ARIAS, CARLOS M.; ADAMANTIDIS, ANTOINE; SITA, V, LUCIANE; CIPOLLA-NETO, JOSE; et al. The Rat Mammary Gland as a Novel Site of Expression of Melanin-Concentrating Hormone Receptor 1 mRNA and Its Protein Immunoreactivity. FRONTIERS IN ENDOCRINOLOGY, v. 11, . (15/05990-4, 16/02748-0, 17/16293-8, 10/52068-0, 16/04210-8, 17/17998-5, 14/50457-0, 12/04554-8, 14/13052-1, 16/18941-4, 16/19845-9, 16/02224-1)

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